EFEMÉRIDE - Vera
Mijáilovna Inber, poetiza, romancista, memorialista e tradutora ucraniana,
nasceu em Odessa no dia 10 de Julho de 1890. Morreu em Moscovo, em 11 de Novembro
de 1972.
A família era de origem judaica. O pai possuía uma tipografia e dirigia uma editora chamada Mathesis; a mãe era professora de Russo numa escola de raparigas. O pai era primo de León Trotsky, que morou na mesma casa de Vera, quando ela era ainda bebé.
Estudou na Faculdade de História e Filosofia. Partiu depois para Paris, juntamente com o marido, o jornalista e homem de letras Nathan Inber. O casal ficou em França, entre 1910 e 1914. Aqui publicou a sua primeira recolha de poemas.
Nos anos 1920, instalou-se em Moscovo e escreveu para numerosos jornais e revistas, juntando-se ao Centro literário dos construtivistas fundado por Ilia Selvinski.
Em 1924/26, viajou, como jornalista, para Paris, Bruxelas e Berlim. Em 1927, participou na escrita da obra colectiva “Os grandes incêndios”, um romance-folhetim publicado pela revista “Ogoniok”.
Durante a Segunda Guerra Mundial, assistiu ao cerco de Leninegrado. Continuou a escrever para jornais, ao mesmo tempo que redigia as suas obras mais conhecidas em prosa: “O meridiano de Poulkovo” (1942) e “O cerco de Leninegrado” (1945), tendo participado na redacção do “Livro negro”, aí deixando o seu testemunho sobre a ocupação nazi da sua cidade natal.
Fez a tradução para russo de versos do poeta francês Paul Éluard, entre outros. Publicou também novelas e uma autobiografia para crianças “Como eu era pequena” (1954).
Faleceu com 82 anos, sendo sepultada em Moscovo. Casou três vezes: com o já referido Nathan Inber (1910/1914); com Alexandre Froumkine, professor e membro da Academia das Ciências da URSS, desde 1920; finalmente, com Ilia Strachoun, historiador da medicina, membro da Academia dos Médicos da URSS, falecido em 1967.
Entre outras honrarias, recebeu o Prémio Estaline em 1946 e a Ordem da Bandeira Vermelha do Trabalho por três vezes (1960, 1967 e 1970).
A família era de origem judaica. O pai possuía uma tipografia e dirigia uma editora chamada Mathesis; a mãe era professora de Russo numa escola de raparigas. O pai era primo de León Trotsky, que morou na mesma casa de Vera, quando ela era ainda bebé.
Estudou na Faculdade de História e Filosofia. Partiu depois para Paris, juntamente com o marido, o jornalista e homem de letras Nathan Inber. O casal ficou em França, entre 1910 e 1914. Aqui publicou a sua primeira recolha de poemas.
Nos anos 1920, instalou-se em Moscovo e escreveu para numerosos jornais e revistas, juntando-se ao Centro literário dos construtivistas fundado por Ilia Selvinski.
Em 1924/26, viajou, como jornalista, para Paris, Bruxelas e Berlim. Em 1927, participou na escrita da obra colectiva “Os grandes incêndios”, um romance-folhetim publicado pela revista “Ogoniok”.
Durante a Segunda Guerra Mundial, assistiu ao cerco de Leninegrado. Continuou a escrever para jornais, ao mesmo tempo que redigia as suas obras mais conhecidas em prosa: “O meridiano de Poulkovo” (1942) e “O cerco de Leninegrado” (1945), tendo participado na redacção do “Livro negro”, aí deixando o seu testemunho sobre a ocupação nazi da sua cidade natal.
Fez a tradução para russo de versos do poeta francês Paul Éluard, entre outros. Publicou também novelas e uma autobiografia para crianças “Como eu era pequena” (1954).
Faleceu com 82 anos, sendo sepultada em Moscovo. Casou três vezes: com o já referido Nathan Inber (1910/1914); com Alexandre Froumkine, professor e membro da Academia das Ciências da URSS, desde 1920; finalmente, com Ilia Strachoun, historiador da medicina, membro da Academia dos Médicos da URSS, falecido em 1967.
Entre outras honrarias, recebeu o Prémio Estaline em 1946 e a Ordem da Bandeira Vermelha do Trabalho por três vezes (1960, 1967 e 1970).
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