EFEMÉRIDE - Flávio
Gikovate, psiquiatra, psicoterapeuta e escritor brasileiro, morreu em São Paulo
no dia 13 de Outubro de 2016. Nascera na mesma cidade em 11 de Janeiro de
1943.
Formou-se na Universidade de
São Paulo, em 1966, como psicoterapeuta e - desde o início da carreira -
dedicou-se às técnicas breves de psicoterapia. Gikovate dizia que escolhera a
especialidade psiquiátrica em função de dois motivos combinados: pessoal,
por ter sido um obeso tímido, e familiar, visto o pai ser médico e a mãe
sofrer de depressão.
Em 1970, foi assistente clínico
no Institute of Psychiatry da Universidade de Londres. Nos
últimos trinta anos de vida, escreveu 25 livros sobre problemas relacionados
com a vida social, afectiva e sexual, e os seus reflexos na sociedade. Algumas
das suas obras foram também publicados em espanhol.
Colaborava regularmente em vários
periódicos de grande circulação. Manteve uma coluna semanal sobre comportamento,
na “Folha de S. Paulo”, entre 1980 e 1984 e, entre 1987 e 1999; e uma
página na revista mensal “Cláudia”. Tinha um programa de rádio semanal (“No
Divã do Gikovate”) na CBN e frequentemente participava, como
convidado, em programas de televisão.
Entre 1991 e 1993, coordenou
programas na Rede Bandeirantes de Televisão e uma primeira fase do
talk-show “Canal Livre”. O formato deste programa era ao vivo e Gikovate
começava sempre por fazer considerações psicológicas profundas sobre um
determinado tema. Era igualmente conferencista, actuando em eventos dirigidos
ao público em geral, mas também naqueles que eram voltados para quadros e
profissionais de psicologia ou de diferentes especialidades médicas. Teve
participações na telenovela “Passione”, como ele mesmo, ajudando um personagem
que tinha sofrido abusos sexuais na infância.
Faleceu aos 73 anos, no Hospital
Albert Einstein, devido a um cancro no pâncreas, diagnosticado oito meses
antes.
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