sexta-feira, 4 de outubro de 2019

4 DE OUTUBRO - ANDRÉ SALMON


EFEMÉRIDE - André Salmon, crítico de arte, jornalista e escritor francês, nasceu em Paris no dia 4 de Outubro de 1881. Morreu em Sanary-sur-Mer, em 12 de Março de 1969. 
Passou o fim da sua adolescência em São Petersburgo, onde o avô e o pai, pintores, gravadores e escultores, tinham sido convidados de 1896 a 1901. Ali aprendeu, com fluência, a língua russa. 
De volta a Paris, torna-se amigo íntimo de Guillaume Apollinaire e defensor do cubismo. Foi integrante do grupo formado desde 1905, quando Pablo Picasso reuniu poetas e pintores, incluindo também Jean Cocteau, Blaise Cendrars e Pierre Reverdy. Passaria a ser conhecido como o Grupo dos Artistas Cubistas a partir de 1909, na Pintura, e 1917, na Literatura
Crítico de arte, inicia-se no jornalismo em 1909/1910, escrevendo para “L’Intransigeant”, cedendo depois o seu lugar a Apollinaire. Ainda em 1910, integrou o “Paris Journal”, utilizando o pseudónimo ‘La Palette’. De 1913 a 1914, foi cronista da revista “Montjoie”. 
As suas duas primeiras recolhas de poesia, “Poèmes et Féeries”, foram seguidas de uma terceira em 1910, “Le Calumet”. 
Em 1912, publicou “La Jeune Peinture française”. Curiosamente foi nesta obra que foi revelada pela primeira vez a existência de “Les Demoiselles d’Avignon”, o célebre quadro de Picasso.  
Em 1920, publicou um romance inspirado na vida do bairro de Montmartre, “La Négresse du Sacré-Cœur”. Sob o pseudónimo ‘Pol de Comène’, publicou pequenos romances sentimentais, na colecção “Le Petit livre” da editora Ferenczi.
Foi depois secretário da revista “Vers et Prose”, criada pelo escritor Paul Fort. Seguidamente, coim outros escritores, foi um dos fundadores do “Journal des Poètes” (1931). Criou depois a revista “Les Nouvelles de la République des lettres”. 
Era igualmente um amigo próximo do galerista Léopold Zborowski, que expunha obras de, entre outros pintores, Amedeo Modigliani, Marc Chagall e Moïse Kisling. 
Durante a ocupação alemã, continuou a escrever no “Petit Parisien”, no qual colaborou durante mais de 20 anos. A convite de um amigo pintor, viveu uns tempos no Brasil. 
André Salmon foi agraciado, em 1964, com o Grande Prémio de Poesia da Academia Francesa.

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