EFEMÉRIDE - Roberto
Benigni, actor e realizador de cinema e televisão italiano, nasceu em Castiglion
Fiorentino, Toscânia, no dia 27 de Outubro de 1952.
Oriundo de uma família modesta, foi
inscrito num seminário em Florença, que abandonou depois das cheias que
devastaram a cidade em Novembro de 1966. Foi estudar no instituto
técnico-comercial Datini di Prato. A sua grande paixão era, no entanto,
o mundo do espectáculo.
Começou por se tornar conhecido
como cantor, graças a uma canção que interpretou num programa televisivo.
No cinema, Benigni é
provavelmente mais conhecido pela sua tragicomédia “A Vida é Bela”,
sobre um homem que tenta proteger o seu filho durante o internamento num campo
de concentração nazi, fazendo-o acreditar que o Holocausto é um jogo
elaborado e que ele tem de seguir fielmente as regras para vencer. O pai de
Benigni perdera dois anos de vida num campo de concentração em Bergen-Belsen e
a “A Vida é Bela” é baseado em parte nas experiências do seu pai. O
filme foi nomeado, em 1998, para sete Oscars da Academia e ganhou
nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Actor (realizado
por ele mesmo) e Melhor Banda Sonora Original, composta e executada por
Nicola Piovani. Benigni é um dos dois únicos actores que se dirigiram a si próprios
num filme em que ganharam um Oscar de actuação - o outro foi Laurence
Olivier, com a sua versão de “Hamlet”.
Dirigiu também os filmes “O
monstro”, “O pequeno diabo” e “Johnny Stecchino”.
Nicoletta Braschi, a esposa de
Benigni, estrelou a maioria dos filmes que ele realizou. Roberto Benigni também
actuou em dois filmes do realizador norte-americano Jim Jarmusch (“Em Down
by Law”, 1986, e “Night on Earth”, 1991).
Estrelou a primeira curta-metragem
das séries de Jarmusch, “Coffee and Cigarettes” (1986). Também foi um
dos principais personagens em “Astérix e Obélix contra César”.
É apreciado igualmente como poeta
de improviso e pelos seus recitais de “A Divina Comédia” de Dante
Alighieri.
Na década de 1970, entrou
numa série de TV chocante chamada “Televacca”, de Renzo Arbore, que foi
um grande escândalo para o a época e foi suspensa pela censura.
Em 2008, foi agraciado com um César
de Honra pelo conjunto da sua carreira. Em 2012, voltou à sua faceta de
actor, interpretando um dos principais papéis do filme de Woody Allen “To
Rome with love”.
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