EFEMÉRIDE - Kurt Huber,
resistente alemão, membro do grupo Rosa Branca, nasceu em Coire, na
Suíça, em 24 de Outubro de 1893. Morreu em Munique no dia 13 de Julho de
1943.
Huber nasceu numa família de
origem alemã. Cresceu em Estugarda e, depois da morte do pai, viveu em Munique.
Durante os seus estudos, mostrou facilidade para a música, a psicologia e a
filosofia, tornando-se professor em 1920, na Universidade Ludwig Maximilian
de Munique.
Com a chegada do NSDAP ao
poder e com a acumulação de poderes sobre Hitler, Huber começou a realizar actividades
de resistência individual até que contactou alguns dos membros do movimento da
resistência alemã Rosa Branca. Seria ele, aliás, a escrever o sexto e
último panfleto do grupo, chamando a população a romper com o nazismo.
As actividades de resistência da Rosa
Branca chamaram a atenção da Gestapo e Huber foi preso em Fevereiro
de 1943. Nem o seu amigo pessoal, o compositor Carl Orff, pôde evitar que ele fosse
detido, já que a carreira de Orff seria arruinada se fosse descoberta a sua
relação com um conspirador.
Huber foi levado perante o Volksgerichtshof,
o Tribunal Popular nazi, em Abril. O juiz Roland Freisler, que foi
encarregado da maior parte dos julgamentos contra conspiradores, sentenciou
Huber à pena de morte por insurreição.
Três meses depois, Kurt Huber foi
guilhotinado na Prisão Stadelheim de Munique. A universidade removera
Huber da sua posição e cancelara o doutoramento, depois da sua prisão. A
investigação sobre Huber permitiu também prender e executar Hans Leipelt, por
tentar arrecadar dinheiro para ajuda à viúva de Huber.
Actualmente, a praça em frente do
edifício principal da Universidade de Munique chama-se ‘Professor
Huber Platz’.
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