EFEMÉRIDE – Alexandre Dumas, escritor francês, morreu em Puys, no dia 5 de Dezembro de 1870, cerca de três meses após ter tido um acidente vascular cerebral, que o deixou meio paralisado. Nascera em Villers-Cotterêts (Aisne), em 24 de Julho de 1802. O seu nome de baptismo era Dumas Davy de la Pailleterie e era mestiço, razão pela qual foi vítima de actos racistas, mesmo após a sua morte.
Ao mesmo tempo que trabalhava em Paris num notário, começou a escrever artigos para revistas e também peças de teatro. A sua primeira peça “Henrique III e sua Corte” foi representada em 1829 e foi um êxito. A sua segunda peça (Christine) teve também grande sucesso e deu-lhe condições para se dedicar inteiramente à literatura.
Após escrever mais algumas peças teatrais, passou a dedicar-se a romances, escrevendo-os por vezes sob a forma de folhetins para jornais.
Teve três filhos extraconjugais, um dos quais seguiu igualmente a carreira literária. Precisamente este, tinha o mesmo nome do pai, razão pela qual passaram a ser conhecidos por “Alexandre Dumas, pai” e “Alexandre Dumas, filho”, para os distinguir. O filho foi autor do conhecido romance “A Dama das Camélias”.
Dumas escreveu romances que são populares em todo o mundo, entre eles: O Conde de Monte Cristo, As aventuras de D’Artagnan e Os Três Mosqueteiros.
Embora ganhasse bom dinheiro, levava uma vida muito acima das suas possibilidades. Para fugir aos quase 150 credores, exilou-se na Bélgica e depois foi para a Rússia. Em 1861, mudou-se para Itália e envolveu-se na luta pela unificação italiana. Voltou a Paris três anos mais tarde.
Nas comemorações do 2º centenário do seu nascimento (2002), os restos mortais foram trasladadas para o Panteão de Paris, sendo o caixão transportado por quatro homens vestidos como os mosqueteiros Athos, Porthos, Aramis e D’Artagnan.
As suas obras estão traduzidas em cerca de cem idiomas e inspiraram duas centenas de filmes.