EFEMÉRIDE – Arthur Rubinstein, pianista polaco de origem judaica, morreu em Genebra, no dia 20 de Dezembro de 1982. Nascera em Lódź, em 28 de Janeiro de 1887. Foi um dos melhores pianistas do século XX, tendo sido aclamado internacionalmente pelas suas interpretações de Chopin e de Brahams.
Deu o seu primeiro concerto em 1894, portanto com sete anos. Em 1898, o violinista Joachim tomou-o sob a sua protecção e enviou-o para estudar na Hochschule für Musik de Berlim. Começou a sua carreira na Alemanha, mas rapidamente passou a actuar noutros países, nomeadamente na Polónia.
Durante a adolescência não frequentou o liceu, mas o seu preceptor deu-lhe uma cultura de tal modo sólida, que Rubinstein, aos 14 anos, já lia literaturas polaca, russa, francesa, inglesa e alemã, nas línguas originais.
Em 1904, actuou em Paris. Quatro anos mais tarde, cheio de dívidas e deprimido, tentou suicidar-se. Tentativa falhada, certamente como sinal do destino, porque logo ali começou a sua verdadeira carreira internacional, actuando nos Estados Unidos, Austrália, Itália, Rússia e Inglaterra. Durante a Primeira Guerra Mundial viveu sobretudo em Londres e fez várias tournées por Espanha e pela América do Sul, que lhe permitiram um melhor conhecimento de compositores como Falla, Granados, Albeniz e Villa-Lobos. Este último, aliás, dedicou-lhe uma composição. Foi necessário, porém, esperar por 1930 para que o pianista tivesse um verdadeiro renome internacional.
Durante a Segunda Guerra Mundial instalou-se nos Estados Unidos, naturalizando-se mesmo americano em 1946. Recusou voltar a actuar em solo alemão após o Holocausto, mas continuou a percorrer o mundo durante trinta anos. Executou o seu último concerto em 1976, em Londres. Rubinstein contribuiu bastante para a valorização da obra de Chopin. Para ele, o pianista deve reflectir a mensagem do compositor que está a interpretar, senão está a actuar como qualquer robot o poderia fazer.
Publicou a sua biografia em 1980 e morreu em 1982, aos 95 anos, sempre jovem e cheio de humor, mas quase cego. Tendo-lhe sido feita a pergunta «Acredita no Além?», ele respondeu «Não, mas seria uma boa surpresa para mim!». Um ano depois da sua morte, uma urna contendo as suas cinzas foi enterrada em Israel, num terreno a ele dedicado e que ficou a ser conhecido como “Floresta Rubinstein”.
Deu o seu primeiro concerto em 1894, portanto com sete anos. Em 1898, o violinista Joachim tomou-o sob a sua protecção e enviou-o para estudar na Hochschule für Musik de Berlim. Começou a sua carreira na Alemanha, mas rapidamente passou a actuar noutros países, nomeadamente na Polónia.
Durante a adolescência não frequentou o liceu, mas o seu preceptor deu-lhe uma cultura de tal modo sólida, que Rubinstein, aos 14 anos, já lia literaturas polaca, russa, francesa, inglesa e alemã, nas línguas originais.
Em 1904, actuou em Paris. Quatro anos mais tarde, cheio de dívidas e deprimido, tentou suicidar-se. Tentativa falhada, certamente como sinal do destino, porque logo ali começou a sua verdadeira carreira internacional, actuando nos Estados Unidos, Austrália, Itália, Rússia e Inglaterra. Durante a Primeira Guerra Mundial viveu sobretudo em Londres e fez várias tournées por Espanha e pela América do Sul, que lhe permitiram um melhor conhecimento de compositores como Falla, Granados, Albeniz e Villa-Lobos. Este último, aliás, dedicou-lhe uma composição. Foi necessário, porém, esperar por 1930 para que o pianista tivesse um verdadeiro renome internacional.
Durante a Segunda Guerra Mundial instalou-se nos Estados Unidos, naturalizando-se mesmo americano em 1946. Recusou voltar a actuar em solo alemão após o Holocausto, mas continuou a percorrer o mundo durante trinta anos. Executou o seu último concerto em 1976, em Londres. Rubinstein contribuiu bastante para a valorização da obra de Chopin. Para ele, o pianista deve reflectir a mensagem do compositor que está a interpretar, senão está a actuar como qualquer robot o poderia fazer.
Publicou a sua biografia em 1980 e morreu em 1982, aos 95 anos, sempre jovem e cheio de humor, mas quase cego. Tendo-lhe sido feita a pergunta «Acredita no Além?», ele respondeu «Não, mas seria uma boa surpresa para mim!». Um ano depois da sua morte, uma urna contendo as suas cinzas foi enterrada em Israel, num terreno a ele dedicado e que ficou a ser conhecido como “Floresta Rubinstein”.
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