EFEMÉRIDE – D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, morreu em Coimbra, em 6 de Dezembro de 1185. Nascera em 1109, provavelmente no dia 25 de Julho, em Guimarães ou em Viseu. Conquistou a independência portuguesa em relação ao Reino de Leão e ficou para a posteridade com o cognome de “O Conquistador”, em virtude das múltiplas conquistas que, ao longo de quatro décadas, mais que duplicaram o território. Afonso Henriques era filho de Henrique de Borgonha e da Infanta Teresa de Leão.
Em 1127, Afonso VII de Castela invadiu o Condado Portucalense e cercou Guimarães, onde se encontrava Afonso Henriques. O aio Egas Moniz prometeu a lealdade do seu amo e o rei castelhano desistiu de conquistar a cidade. No ano seguinte, as tropas de Teresa de Leão e Fernão Peres de Trava defrontaram-se com as de Afonso Henriques na batalha de São Mamede. D. Afonso Henriques saiu vencedor e consagrou assim a sua autoridade sobre o território portucalense, o que o levou a assumir o governo do Condado. Consciente do perigo proveniente das forças que continuavam a ameaçar o seu poder, desenvolveu esforços junto da Santa Sé com a finalidade de obter a autonomia da Igreja Portuguesa e o reconhecimento do Reino.
Em 1139, após uma estrondosa vitória na batalha de Ourique contra um forte exército mourisco, autoproclamou-se rei de Portugal, com o apoio das suas tropas. Castela reconheceu-o quatro anos mais tarde, mas isso ficou a dever-se ao desejo de Afonso VII em se tornar imperador da Península Ibérica, com os reis de Leão e Portugal como vassalos.
Desde então, D. Afonso Henriques concentrou os seus esforços em consolidar a independência, fazendo importantes doações à Igreja e fundando diversos conventos. Foi também conquistando territórios a sul: Leiria, Santarém, Lisboa, Almada, Palmela, Alcácer e quase todo o Alentejo, que seria depois recuperado pelos mouros. Em 1179, o Papa Alexandre III reconheceu Portugal como país independente e “vassalo da Igreja”, devendo-lhe pagar um tributo.
Para o fim da sua vida, D. Afonso Henriques dedicou-se a administrar os territórios com a co-regência do filho D. Sancho. Procurou fixar as populações, promovendo o municipalismo e concedendo forais. Contou com a colaboração dos religiosos cistercienses para o desenvolvimento da economia predominantemente agrária. Mantinha também uma óptima relação com os judeus, dando mesmo início à tradição de os escolher para as áreas financeiras.
Em 1127, Afonso VII de Castela invadiu o Condado Portucalense e cercou Guimarães, onde se encontrava Afonso Henriques. O aio Egas Moniz prometeu a lealdade do seu amo e o rei castelhano desistiu de conquistar a cidade. No ano seguinte, as tropas de Teresa de Leão e Fernão Peres de Trava defrontaram-se com as de Afonso Henriques na batalha de São Mamede. D. Afonso Henriques saiu vencedor e consagrou assim a sua autoridade sobre o território portucalense, o que o levou a assumir o governo do Condado. Consciente do perigo proveniente das forças que continuavam a ameaçar o seu poder, desenvolveu esforços junto da Santa Sé com a finalidade de obter a autonomia da Igreja Portuguesa e o reconhecimento do Reino.
Em 1139, após uma estrondosa vitória na batalha de Ourique contra um forte exército mourisco, autoproclamou-se rei de Portugal, com o apoio das suas tropas. Castela reconheceu-o quatro anos mais tarde, mas isso ficou a dever-se ao desejo de Afonso VII em se tornar imperador da Península Ibérica, com os reis de Leão e Portugal como vassalos.
Desde então, D. Afonso Henriques concentrou os seus esforços em consolidar a independência, fazendo importantes doações à Igreja e fundando diversos conventos. Foi também conquistando territórios a sul: Leiria, Santarém, Lisboa, Almada, Palmela, Alcácer e quase todo o Alentejo, que seria depois recuperado pelos mouros. Em 1179, o Papa Alexandre III reconheceu Portugal como país independente e “vassalo da Igreja”, devendo-lhe pagar um tributo.
Para o fim da sua vida, D. Afonso Henriques dedicou-se a administrar os territórios com a co-regência do filho D. Sancho. Procurou fixar as populações, promovendo o municipalismo e concedendo forais. Contou com a colaboração dos religiosos cistercienses para o desenvolvimento da economia predominantemente agrária. Mantinha também uma óptima relação com os judeus, dando mesmo início à tradição de os escolher para as áreas financeiras.
Sem comentários:
Enviar um comentário