EFEMÉRIDE – Édith Giovanna Gassion, conhecida como Édith Piaf, cantora francesa, nasceu em Paris no dia 19 de Dezembro de 1915. Morreu em Grasse, em 10 de Outubro de 1963. A maioria das suas canções expressa as tragédias da sua própria vida. Entre os maiores sucessos, que perduram até hoje, contam-se : "La vie en rose" (1946), "Hymne à l'amour" (1949), "Milord" (1959) e "Non, je ne regrette rien" (1960). Participou em peças teatrais e em filmes.
A mãe cantava nas ruas e em cafés e o pai era contorcionista de circo. Foi criada pela avó materna, de origem árabe. Falta de higiene e biberões molhados em vinho tinto, eram o dia-a-dia da pequena bebé, coberta de eczema e magríssima. O pai, quando duma saída breve do regimento onde estava alistado, mudou-a para a avó paterna, patroa de um bordel. Apesar de tudo, foi ali que conheceu o carinho, o carinho das prostitutas que também lhe matavam a fome. Quando acabou a Primeira Guerra Mundial, o pai recomeçou a sua vida circense e Édith fazia-lhe já companhia, ajudando-o. Em breve cantaria sozinha pelas ruas de Paris. Aos 17 anos, apaixonou-se e teve uma filha que morreria de meningite fulminante aos dois anos de idade. Em 1935, o dono de um cabaré iniciou-a na vida artística, baptizando-a de “Môme Piaf” que, em calão francês, significa pequeno pássaro, pardalito. Estreou-se com sucesso e em breve gravava discos, utilizando já o nome artístico “Édith Piaf”. Em 1937, tornou-se uma grande vedeta da Canção Francesa, sendo muito divulgada pela rádio e adorada pelo público.
Apresentou-se nas melhores salas e, em 1940, representou uma peça teatral que Jean Cocteau escrevera especialmente para ela. Em 1941, entrou num filme com Paul Meurisse, seu companheiro de então. Em 1944/45, perdeu os pais e começou a escrever canções, com o auxílio de compositores para a parte musical. Actuou pelo mundo fora por várias vezes e ajudou muitos jovens artistas, entre os quais Yves Montand, Georges Moustaki e Charles Aznavour.
Durante a ocupação nazi, continuou a actuar mas nunca pactuou com os alemães. Em 1948, conheceu o pugilista Marcel Cerdan que seria o grande amor da sua vida, mas que desapareceria num desastre com um avião francês nos Açores, quando regressava a Paris após um combate em Nova Iorque.
Em 1959, desmaiou durante uma actuação nos Estados Unidos. Em 1961, a pedido do empresário que explorava o Olympia de Paris, deu uma série de espectáculos para salvar a sala de um desastre financeiro. Ela salvou o Olympia mas teve dificuldades em se manter de pé e em mexer-se, conseguindo cantar graças a importantes doses de morfina.
Em 1962, com 47 anos, esgotada, doente e drogada, casou com Théo Sarapo, um jovem cantor de 26 anos que ela tentava lançar, cantando por vezes com ele em dueto. No princípio de 1963, gravou a sua última canção “O homem de Berlim”.
Édith Piaf foi sepultada no mais célebre cemitério francês – o “Père Lachaise” de Paris. O seu funeral foi acompanhado por uma multidão raramente vista na capital francesa. O seu túmulo é um dos mais visitados por turistas do mundo inteiro. Sarapo morreria sete anos mais tarde e seria enterrado junto de Édith. Dela disse a célebre artista Marlene Dietrich: «A única palavra que pode substituir a palavra Paris é a palavra Piaf». Édith escreveu uma autobiografia e foi objecto de cerca de vinte biografias escritas por vários autores.
A mãe cantava nas ruas e em cafés e o pai era contorcionista de circo. Foi criada pela avó materna, de origem árabe. Falta de higiene e biberões molhados em vinho tinto, eram o dia-a-dia da pequena bebé, coberta de eczema e magríssima. O pai, quando duma saída breve do regimento onde estava alistado, mudou-a para a avó paterna, patroa de um bordel. Apesar de tudo, foi ali que conheceu o carinho, o carinho das prostitutas que também lhe matavam a fome. Quando acabou a Primeira Guerra Mundial, o pai recomeçou a sua vida circense e Édith fazia-lhe já companhia, ajudando-o. Em breve cantaria sozinha pelas ruas de Paris. Aos 17 anos, apaixonou-se e teve uma filha que morreria de meningite fulminante aos dois anos de idade. Em 1935, o dono de um cabaré iniciou-a na vida artística, baptizando-a de “Môme Piaf” que, em calão francês, significa pequeno pássaro, pardalito. Estreou-se com sucesso e em breve gravava discos, utilizando já o nome artístico “Édith Piaf”. Em 1937, tornou-se uma grande vedeta da Canção Francesa, sendo muito divulgada pela rádio e adorada pelo público.
Apresentou-se nas melhores salas e, em 1940, representou uma peça teatral que Jean Cocteau escrevera especialmente para ela. Em 1941, entrou num filme com Paul Meurisse, seu companheiro de então. Em 1944/45, perdeu os pais e começou a escrever canções, com o auxílio de compositores para a parte musical. Actuou pelo mundo fora por várias vezes e ajudou muitos jovens artistas, entre os quais Yves Montand, Georges Moustaki e Charles Aznavour.
Durante a ocupação nazi, continuou a actuar mas nunca pactuou com os alemães. Em 1948, conheceu o pugilista Marcel Cerdan que seria o grande amor da sua vida, mas que desapareceria num desastre com um avião francês nos Açores, quando regressava a Paris após um combate em Nova Iorque.
Em 1959, desmaiou durante uma actuação nos Estados Unidos. Em 1961, a pedido do empresário que explorava o Olympia de Paris, deu uma série de espectáculos para salvar a sala de um desastre financeiro. Ela salvou o Olympia mas teve dificuldades em se manter de pé e em mexer-se, conseguindo cantar graças a importantes doses de morfina.
Em 1962, com 47 anos, esgotada, doente e drogada, casou com Théo Sarapo, um jovem cantor de 26 anos que ela tentava lançar, cantando por vezes com ele em dueto. No princípio de 1963, gravou a sua última canção “O homem de Berlim”.
Édith Piaf foi sepultada no mais célebre cemitério francês – o “Père Lachaise” de Paris. O seu funeral foi acompanhado por uma multidão raramente vista na capital francesa. O seu túmulo é um dos mais visitados por turistas do mundo inteiro. Sarapo morreria sete anos mais tarde e seria enterrado junto de Édith. Dela disse a célebre artista Marlene Dietrich: «A única palavra que pode substituir a palavra Paris é a palavra Piaf». Édith escreveu uma autobiografia e foi objecto de cerca de vinte biografias escritas por vários autores.
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