EFEMÉRIDE – Christian Johann Heinrich Heine, notável jornalista e poeta alemão, nasceu em Dusseldorf, no dia 13 de Dezembro de 1797, tendo falecido em Paris, em 17 de Fevereiro de 1856. Muita da sua poesia foi musicada por insignes compositores como Schubert, Mendelssohn, Brahms e Wagner.
Estudou Direito na Universidade de Göttingen, de onde foi expulso, acusado de frequentar bordéis, tendo prosseguido os estudos em Bona e depois em Berlim. Licenciou-se em Direito em 1825, mas o seu interesse inclinou-se para a Literatura.
Converteu-se do judaísmo para o cristianismo luterano, para fugir a várias proibições e restrições de que eram vítimas os judeus em muitos Estados alemães. Em 1831, instalou-se em França, mantendo no entanto uma profunda ligação com o seu país. Politicamente, relacionava-se sobretudo com os “socialistas utópicos”. A famosa expressão que qualifica a religião como “ópio do povo”, que é atribuída a Karl Marx (1844), é afinal de sua autoria (1840).
Heine legitimou a linguagem poética aplicada à prosa, conferindo à língua alemã uma elegância de estilo raramente atingida. Como jornalista, ensaísta e polemista, era tanto admirado como temido. É um dos poetas alemães mais traduzido no estrangeiro. Entre os livros queimados pelos nazis na ”Praça da Ópera” em Berlim, em 1933, encontravam-se várias obras do “judeu” Heine. Curiosamente, ele tinha escrito em 1821: «Aqueles que queimam os livros, acabam mais cedo ou mais tarde por queimar igualmente os homens»...
Estudou Direito na Universidade de Göttingen, de onde foi expulso, acusado de frequentar bordéis, tendo prosseguido os estudos em Bona e depois em Berlim. Licenciou-se em Direito em 1825, mas o seu interesse inclinou-se para a Literatura.
Converteu-se do judaísmo para o cristianismo luterano, para fugir a várias proibições e restrições de que eram vítimas os judeus em muitos Estados alemães. Em 1831, instalou-se em França, mantendo no entanto uma profunda ligação com o seu país. Politicamente, relacionava-se sobretudo com os “socialistas utópicos”. A famosa expressão que qualifica a religião como “ópio do povo”, que é atribuída a Karl Marx (1844), é afinal de sua autoria (1840).
Heine legitimou a linguagem poética aplicada à prosa, conferindo à língua alemã uma elegância de estilo raramente atingida. Como jornalista, ensaísta e polemista, era tanto admirado como temido. É um dos poetas alemães mais traduzido no estrangeiro. Entre os livros queimados pelos nazis na ”Praça da Ópera” em Berlim, em 1933, encontravam-se várias obras do “judeu” Heine. Curiosamente, ele tinha escrito em 1821: «Aqueles que queimam os livros, acabam mais cedo ou mais tarde por queimar igualmente os homens»...
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