EFEMÉRIDE – Ava Lavinia Gardner, famosa artista norte-americana, nasceu em Grabtown, na Carolina do Norte, em 24 de Dezembro de 1922. Faleceu em Londres, no dia 25 de Janeiro de 1990.
O seu cunhado, que era fotógrafo em Nova Iorque, encheu as vitrinas do seu estúdio com fotos de Ava, que tinha então 16 anos. Essas fotos foram vistas por um funcionário da Metro Goldwyn Mayer que aconselhou o fotógrafo a enviar algumas dessas fotos para a empresa. O director gostou e convidou-a para Hollywood, onde ela chegou em Agosto de 1941. Fez um teste e obteve um contrato de sete anos a 50 dólares semanais. Ava Gardner, que já fora modelo, começou a estudar com professores de dicção para perder o forte sotaque sulista e seguiu cursos de arte dramática. Fez vários pequenos filmes onde, porém, nem sequer aparecia na ficha técnica e nos cartazes.
Casou-se com Mickey Rooney em 1942, mas o casamento duraria apenas dezasseis meses, em virtude de brigas constantes. Novo casamento, agora com um músico, que também não deu certo e acabou um ano depois. Contraiu o seu terceiro e último matrimónio em 1951 com Frank Sinatra, tendo-se divorciado em 1957, após três anos de “reflexão”, mantendo no entanto uma profunda amizade por toda a vida.
O seu nome só começou a aparecer nos genéricos dos filmes em 1944, começando a afirma-se como “mulher fatal” e começando a receber os aplausos da crítica. Mas nem tudo foi um mar de rosas. Continuou a ter dificuldades em ser considerada sobretudo como artista. Tivesse ela um bom ou mau desempenho, o público via em Ava apenas o sinónimo de sex-appeal. Para ele bastava a sua presença. Seguiram-se vários filmes em que contracenou com actores famosos, como Clark Gable, Gregory Peck e Robert Mitchum.
Depois de conhecer Sinatra, os êxitos não pararam. Entrou pela primeira vez num filme a cores e descobriu a Europa, sobretudo Inglaterra e Espanha que iriam marcar a sua vida. Fascinada pela Espanha, instalou-se neste país em 1955 e apaixonou-se pelo toureiro Luis Miguel Dominguin, tendo finalmente uma relação mais calma do que as anteriores. O seu nome já tinha ultrapassado fronteiras. Foi nomeada para os Óscares e entrou em muitos filmes.
O seu melhor filme estava ainda para vir : o papel de Maria Vargas em “A Condessa descalça”. As candidatas a este filme eram muitas, mas o realizador Mankiewicz só a quis a ela. A produtora MGM “emprestou-a”, mas por uma fortuna. O filme constituiu o apogeu da sua carreira. Também a reter, como um dos seus melhores filmes, “A noite da iguana” de John Houston.
Ava Gardner instalou-se finalmente em Londres a partir de 1968, participou em várias séries de televisão, adoeceu em 1986 e morreu quatro anos mais tarde, vítima de pneumonia.
O seu cunhado, que era fotógrafo em Nova Iorque, encheu as vitrinas do seu estúdio com fotos de Ava, que tinha então 16 anos. Essas fotos foram vistas por um funcionário da Metro Goldwyn Mayer que aconselhou o fotógrafo a enviar algumas dessas fotos para a empresa. O director gostou e convidou-a para Hollywood, onde ela chegou em Agosto de 1941. Fez um teste e obteve um contrato de sete anos a 50 dólares semanais. Ava Gardner, que já fora modelo, começou a estudar com professores de dicção para perder o forte sotaque sulista e seguiu cursos de arte dramática. Fez vários pequenos filmes onde, porém, nem sequer aparecia na ficha técnica e nos cartazes.
Casou-se com Mickey Rooney em 1942, mas o casamento duraria apenas dezasseis meses, em virtude de brigas constantes. Novo casamento, agora com um músico, que também não deu certo e acabou um ano depois. Contraiu o seu terceiro e último matrimónio em 1951 com Frank Sinatra, tendo-se divorciado em 1957, após três anos de “reflexão”, mantendo no entanto uma profunda amizade por toda a vida.
O seu nome só começou a aparecer nos genéricos dos filmes em 1944, começando a afirma-se como “mulher fatal” e começando a receber os aplausos da crítica. Mas nem tudo foi um mar de rosas. Continuou a ter dificuldades em ser considerada sobretudo como artista. Tivesse ela um bom ou mau desempenho, o público via em Ava apenas o sinónimo de sex-appeal. Para ele bastava a sua presença. Seguiram-se vários filmes em que contracenou com actores famosos, como Clark Gable, Gregory Peck e Robert Mitchum.
Depois de conhecer Sinatra, os êxitos não pararam. Entrou pela primeira vez num filme a cores e descobriu a Europa, sobretudo Inglaterra e Espanha que iriam marcar a sua vida. Fascinada pela Espanha, instalou-se neste país em 1955 e apaixonou-se pelo toureiro Luis Miguel Dominguin, tendo finalmente uma relação mais calma do que as anteriores. O seu nome já tinha ultrapassado fronteiras. Foi nomeada para os Óscares e entrou em muitos filmes.
O seu melhor filme estava ainda para vir : o papel de Maria Vargas em “A Condessa descalça”. As candidatas a este filme eram muitas, mas o realizador Mankiewicz só a quis a ela. A produtora MGM “emprestou-a”, mas por uma fortuna. O filme constituiu o apogeu da sua carreira. Também a reter, como um dos seus melhores filmes, “A noite da iguana” de John Houston.
Ava Gardner instalou-se finalmente em Londres a partir de 1968, participou em várias séries de televisão, adoeceu em 1986 e morreu quatro anos mais tarde, vítima de pneumonia.
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