EFEMÉRIDE – Ingrid Betancourt Pulecio, personalidade política franco-colombiana, nasceu em Bogotá, no dia 25 de Dezembro de 1961. Foi raptada pelas FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em 23 de Fevereiro de 2002, quando fazia campanha para as eleições presidenciais. Era senadora e activista anti-corrupção. Mantém-se cativa até hoje, apesar de uma importante mobilização internacional ao longo de mais de cinco anos.
Passou parte da sua infância em Paris, onde o pai tinha um lugar na UNESCO. Foi depois para a Colômbia, regressando a França quando seu pai foi nomeado embaixador junto da mesma organização.
Voltou à Colômbia, viveu o divórcio de seus pais e tornou a partir para França, para entrar no “Instituto de Estudos Políticos”. Casou com um francês de quem teve dois filhos. Em 1990, divorciou-se e ingressou no ministério das Finanças colombiano. Foi eleita deputada em 1994 e criou um partido (Oxígeno Verde) em 1998, ano em que foi eleita senadora.
Em 23 de Fevereiro de 2002, as autoridades recusaram a Ingrid a possibilidade de viajar por via aérea, com os jornalistas que acompanhavam o presidente Pastrana, numa visita a San Vicente del Caguán. Em campanha presidencial, ela decidiu partir por terra para não faltar com o seu apoio ao presidente da câmara daquela localidade, que era membro do seu partido. O governo preveniu-a da presença de guerrilheiros naquela zona, mas ela insistiu em partir assinando mesmo uma declaração de responsabilidade. Passou por várias barragens de homens das FARC sem problemas até que numa foi feita prisioneira.
Em 2003, houve uma tentativa de libertação que fracassou. Um avião de transporte francês aterrou em Manaus, no Brasil, a pedido da família de Ingrid, segundo a qual ela estaria prestes a ser libertada. A missão foi de tal modo secreta que nem o Brasil nem o próprio primeiro-ministro francês estariam ao corrente dela, o que provocou diversos incidentes diplomáticos e políticos.
Em 2007, um refém que conseguiu fugir revelou que ela estava viva e já tentara escapar por cinco vezes. Isto fez recrudescer os movimentos a favor da sua libertação. Em Novembro, foi difundido um vídeo em que ela apareceu extremamente magra, de cabeça baixa e com os cabelos bastante compridos, o que veio confirmar que Ingrid está viva. No dia 1 de Dezembro, tanto o governo colombiano como a guerrilha fizeram saber que veriam com bons olhos um maior empenho do presidente francês Sarkozy, o que este fez enviando várias mensagens aos reféns e às FARC, pedindo para que a deixassem passar o Natal deste ano já com a família. Neste momento, espera-se (ou desespera-se…).
Passou parte da sua infância em Paris, onde o pai tinha um lugar na UNESCO. Foi depois para a Colômbia, regressando a França quando seu pai foi nomeado embaixador junto da mesma organização.
Voltou à Colômbia, viveu o divórcio de seus pais e tornou a partir para França, para entrar no “Instituto de Estudos Políticos”. Casou com um francês de quem teve dois filhos. Em 1990, divorciou-se e ingressou no ministério das Finanças colombiano. Foi eleita deputada em 1994 e criou um partido (Oxígeno Verde) em 1998, ano em que foi eleita senadora.
Em 23 de Fevereiro de 2002, as autoridades recusaram a Ingrid a possibilidade de viajar por via aérea, com os jornalistas que acompanhavam o presidente Pastrana, numa visita a San Vicente del Caguán. Em campanha presidencial, ela decidiu partir por terra para não faltar com o seu apoio ao presidente da câmara daquela localidade, que era membro do seu partido. O governo preveniu-a da presença de guerrilheiros naquela zona, mas ela insistiu em partir assinando mesmo uma declaração de responsabilidade. Passou por várias barragens de homens das FARC sem problemas até que numa foi feita prisioneira.
Em 2003, houve uma tentativa de libertação que fracassou. Um avião de transporte francês aterrou em Manaus, no Brasil, a pedido da família de Ingrid, segundo a qual ela estaria prestes a ser libertada. A missão foi de tal modo secreta que nem o Brasil nem o próprio primeiro-ministro francês estariam ao corrente dela, o que provocou diversos incidentes diplomáticos e políticos.
Em 2007, um refém que conseguiu fugir revelou que ela estava viva e já tentara escapar por cinco vezes. Isto fez recrudescer os movimentos a favor da sua libertação. Em Novembro, foi difundido um vídeo em que ela apareceu extremamente magra, de cabeça baixa e com os cabelos bastante compridos, o que veio confirmar que Ingrid está viva. No dia 1 de Dezembro, tanto o governo colombiano como a guerrilha fizeram saber que veriam com bons olhos um maior empenho do presidente francês Sarkozy, o que este fez enviando várias mensagens aos reféns e às FARC, pedindo para que a deixassem passar o Natal deste ano já com a família. Neste momento, espera-se (ou desespera-se…).
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