EFEMÉRIDE – Daniela Perez, actriz brasileira, foi assassinada no Rio de Janeiro, em 28 de Dezembro de 1992. Nascera, também no Rio, em 11 de Agosto de 1970. Os autores do crime foram o ex-actor Guilherme de Pádua e sua mulher Paula Nogueira Thomaz, que lhe fizeram uma emboscada e a mataram com dezoito facadas. O casal de homicidas, poucas horas depois de terem atirado o corpo para um matagal, foram abraçar e “demonstrar” solidariedade para com a família de Daniela, o que indignou os brasileiros. Foram condenados a 19 anos de prisão, mas só cumpriram seis.
Graças aos esforços da mãe de Daniela (Glória Perez), foi feita a primeira “emenda popular” da História do Brasil. Ainda que a mudança da lei não tenha abrangido este crime, a partir daí o homicídio qualificado passou a ser punido com mais rigor.
Daniela Perez entrara em quatro telenovelas: Kananga do Japão (1989), Barriga de Aluguer (1990), O Dono do Mundo (1991) e De Corpo e Alma, cujas filmagens ainda decorriam.
A possível mistura entre realidade e ficção foi considerada como uma das causas da tragédia. Emissoras de rádio e televisão, jornais e revistas, dedicaram os seus espaços mais nobres a este crime. Edições especiais e suplementos foram publicados por vários jornais e revistas. A importância dada ao crime ofuscou um outro acontecimento ocorrido na mesma ocasião: o impeachment do presidente Collor de Mello. Ao funeral compareceram milhares de fãs da actriz.
Pressionada pela multidão e pela intensa vigilância da imprensa e da televisão, a polícia, que já tinha libertado Guilherme de Pádua, voltou a prendê-lo. A ele se juntou sua mulher que, entretanto, estivera alguns dias numa clínica recuperando de uma ameaça de aborto, visto que estava grávida. Segundo a lei então vigente, eles poderiam ter aguardado o julgamento em liberdade, mas a polícia justificou a sua prisão porque eles, em liberdade, "corriam o risco de ser linchados".
O crime nunca foi completamente elucidado, pois apresentaram-se testemunhas falsas, talvez atraídas pelos focos da televisão, enquanto outras testemunhas que pareciam importantes não quiseram vir a público. Os criminosos chegaram a acusar-se mutuamente de ter cometido o crime, para assim um deles ser ilibado. Como justificação acusaram Daniela de assédio sexual. O casal acabou por se divorciar.
Daniela Perez entrara em quatro telenovelas: Kananga do Japão (1989), Barriga de Aluguer (1990), O Dono do Mundo (1991) e De Corpo e Alma, cujas filmagens ainda decorriam.
A possível mistura entre realidade e ficção foi considerada como uma das causas da tragédia. Emissoras de rádio e televisão, jornais e revistas, dedicaram os seus espaços mais nobres a este crime. Edições especiais e suplementos foram publicados por vários jornais e revistas. A importância dada ao crime ofuscou um outro acontecimento ocorrido na mesma ocasião: o impeachment do presidente Collor de Mello. Ao funeral compareceram milhares de fãs da actriz.
Pressionada pela multidão e pela intensa vigilância da imprensa e da televisão, a polícia, que já tinha libertado Guilherme de Pádua, voltou a prendê-lo. A ele se juntou sua mulher que, entretanto, estivera alguns dias numa clínica recuperando de uma ameaça de aborto, visto que estava grávida. Segundo a lei então vigente, eles poderiam ter aguardado o julgamento em liberdade, mas a polícia justificou a sua prisão porque eles, em liberdade, "corriam o risco de ser linchados".
O crime nunca foi completamente elucidado, pois apresentaram-se testemunhas falsas, talvez atraídas pelos focos da televisão, enquanto outras testemunhas que pareciam importantes não quiseram vir a público. Os criminosos chegaram a acusar-se mutuamente de ter cometido o crime, para assim um deles ser ilibado. Como justificação acusaram Daniela de assédio sexual. O casal acabou por se divorciar.
Sem comentários:
Enviar um comentário