EFEMÉRIDE – Abel Acácio de Almeida Botelho, militar, diplomata, romancista, contista, dramaturgo e poeta português, morreu em 24 de Abril de 1917 na Argentina, onde estava desde 1911 como ministro da República Portuguesa. Nascera em Tabuaço, Beira Alta, no dia 23 de Setembro de 1855. Foi por influência sua que a Argentina foi o primeiro país a reconhecer o regime republicano em Portugal. A Abel Botelho se ficou a dever também o projecto da bandeira da República Portuguesa, em que o verde representa a esperança e o vermelho o sangue derramado pelo povo em muitas lutas travadas.
Estudou no Colégio Militar entre 1867 e 1872, continuando os estudos na Escola Politécnica.
A sua carreira literária começou em 1885 com o livro de poesia “Lira Insubmissa”. Escreveu muitas peças de teatro, como: “Germano", drama em cinco actos, em verso, “Jacunda”, “Claudina”, estudo sobre uma neurótica, “Vencidos da Vida”, “Parnaso” e “Fruta do Tempo”. Os temas eram geralmente controversos, decorrentes do Naturalismo que ele professava. Colaborou em vários jornais e revistas: O Século, O Dia, A Ilustração, a Revista Literária e O Repórter, que chegou a dirigir.
Representante em Portugal do realismo extremo, conhecido por Naturalismo, escreveu O Barão de Lavos (1891) e O Livro de Alda (1898), os dois primeiros livros da série Patologia Social, com que pretendia criticar os vícios da sociedade. “O Barão de Lavos” terá sido mesmo o primeiro livro escrito sobre a homossexualidade e a pedofilia em Portugal. Outras obras romanescas do ciclo “Patologia Social” foram: Amanhã (1901), Fatal Dilema (1907) e Próspero Fortuna (1910).
No que respeita à carreira de militar, começou como simples soldado e chegou a Coronel, tendo exercido a chefia do Estado-maior da Primeira Divisão Militar de Lisboa.
Pertenceu a várias associações, tais como a Academia das Ciências, a Associação dos Jornalistas e Escritores Portugueses, de Lisboa e do Porto, a Associação da Imprensa e a Sociedade de Geografia de Lisboa.
Estudou no Colégio Militar entre 1867 e 1872, continuando os estudos na Escola Politécnica.
A sua carreira literária começou em 1885 com o livro de poesia “Lira Insubmissa”. Escreveu muitas peças de teatro, como: “Germano", drama em cinco actos, em verso, “Jacunda”, “Claudina”, estudo sobre uma neurótica, “Vencidos da Vida”, “Parnaso” e “Fruta do Tempo”. Os temas eram geralmente controversos, decorrentes do Naturalismo que ele professava. Colaborou em vários jornais e revistas: O Século, O Dia, A Ilustração, a Revista Literária e O Repórter, que chegou a dirigir.
Representante em Portugal do realismo extremo, conhecido por Naturalismo, escreveu O Barão de Lavos (1891) e O Livro de Alda (1898), os dois primeiros livros da série Patologia Social, com que pretendia criticar os vícios da sociedade. “O Barão de Lavos” terá sido mesmo o primeiro livro escrito sobre a homossexualidade e a pedofilia em Portugal. Outras obras romanescas do ciclo “Patologia Social” foram: Amanhã (1901), Fatal Dilema (1907) e Próspero Fortuna (1910).
No que respeita à carreira de militar, começou como simples soldado e chegou a Coronel, tendo exercido a chefia do Estado-maior da Primeira Divisão Militar de Lisboa.
Pertenceu a várias associações, tais como a Academia das Ciências, a Associação dos Jornalistas e Escritores Portugueses, de Lisboa e do Porto, a Associação da Imprensa e a Sociedade de Geografia de Lisboa.
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