EFEMÉRIDE – Adriano Maria Correia Gomes de Oliveira, músico português e um dos mais importantes cantores do fado de Coimbra, nasceu em Avintes, no dia 9 de Abril de 1942. Morreu na mesma localidade, em 16 de Outubro de 1982. Fez parte de uma geração de compositores e cantores de cariz político, que lutaram contra a ditadura de Salazar com as chamadas “canções de intervenção”.
Tirou o curso liceal no Porto. Em Avintes, iniciou-se no teatro amador e foi um dos fundadores da União Académica de Avintes. Em 1959 foi para Coimbra estudar Direito.
Foi solista no Orfeão Académico de Coimbra e fez parte do Grupo Universitário de Danças e Cantares e do Círculo de Iniciação Teatral da Académica de Coimbra. Tocou guitarra no Conjunto Ligeiro da Tuna Académica. Gravou o seu primeiro disco em 1960 (Noite de Coimbra).
Foi militante do Partido Comunista a partir do início dos anos 60, participando nas greves académicas de 1962 e concorrendo às eleições da Associação Académica.
Quando lhe faltava apenas uma disciplina para finalizar o curso de Direito, trocou Coimbra por Lisboa, onde veio trabalhar no Gabinete de Imprensa da Feira das Indústrias. Foi igualmente produtor da Editora Orfeu.
Em 1969, editou mais um disco, “O Canto e as Armas”, inteiramente com canções do poeta Manuel Alegre. Neste mesmo ano, ganhou o Prémio Pozal Domingues.
Esteve sem gravar qualquer disco durante quatro anos, pois recusou submeter-se à Censura Oficial. Em 1975, com Portugal já a viver em liberdade, lançou "Que Nunca Mais", disco que levou a revista inglesa Music Week a elegê-lo como "Artista do Ano".
Fundou a Cooperativa Cantabril e publicou o seu último álbum, "Cantigas Portuguesas", em 1980. Em 1982, num sábado de Outubro, morreu nos braços da mãe, vitimado por uma hemorragia esofágica.
Tirou o curso liceal no Porto. Em Avintes, iniciou-se no teatro amador e foi um dos fundadores da União Académica de Avintes. Em 1959 foi para Coimbra estudar Direito.
Foi solista no Orfeão Académico de Coimbra e fez parte do Grupo Universitário de Danças e Cantares e do Círculo de Iniciação Teatral da Académica de Coimbra. Tocou guitarra no Conjunto Ligeiro da Tuna Académica. Gravou o seu primeiro disco em 1960 (Noite de Coimbra).
Foi militante do Partido Comunista a partir do início dos anos 60, participando nas greves académicas de 1962 e concorrendo às eleições da Associação Académica.
Quando lhe faltava apenas uma disciplina para finalizar o curso de Direito, trocou Coimbra por Lisboa, onde veio trabalhar no Gabinete de Imprensa da Feira das Indústrias. Foi igualmente produtor da Editora Orfeu.
Em 1969, editou mais um disco, “O Canto e as Armas”, inteiramente com canções do poeta Manuel Alegre. Neste mesmo ano, ganhou o Prémio Pozal Domingues.
Esteve sem gravar qualquer disco durante quatro anos, pois recusou submeter-se à Censura Oficial. Em 1975, com Portugal já a viver em liberdade, lançou "Que Nunca Mais", disco que levou a revista inglesa Music Week a elegê-lo como "Artista do Ano".
Fundou a Cooperativa Cantabril e publicou o seu último álbum, "Cantigas Portuguesas", em 1980. Em 1982, num sábado de Outubro, morreu nos braços da mãe, vitimado por uma hemorragia esofágica.
1 comentário:
Olá amigo Gabriel
Gostando de estar sempre a tomar conhecimentos, vou passando. Há coisas, porque mais próximas despertarão mais interesse. Assim foi hoje com a biografia do Adriano Correia de Oliveira.
Obrigado.
Daniel
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