EFEMÉRIDE – Emiliano Zapata, um dos principais líderes da Revolução Mexicana de 1910 contra Porfirio Díaz e da guerra civil que se seguiu à queda e exílio deste ditador, morreu no dia 10 de Abril de 1919. Nascera em San Miguel Anenecuilco, no México, em 8 de Agosto de 1879. É considerado um dos heróis nacionais mexicanos.
Porfirio Díaz manteve-se no poder desde 1876, dando a amigos e associados os cargos mais importantes do país, de tal modo que todas as terras se concentravam na posse de poucas famílias. A família de Zapata, apesar de não ser rica, mantinha-se independente, nunca tendo sido realmente ameaçada pela pobreza. O próprio Emiliano tinha reputação de andar sempre muito bem vestido e de não faltar a nenhuma tourada nem rodeio. Havia porém uma simpatia e admiração recíproca entre ele e os habitantes da sua terra natal. Apesar de não ser indígena puro, pois tinha antepassados espanhóis e, por isso, era considerado mestiço, cedo se envolveu em lutas a favor dos indígenas. Durante muitos anos manteve-se firme na defesa dos direitos deles, ajudando-os na recuperação de antigos títulos de propriedade e fazendo pressões sobre o governo local. Desanimado porém com a falta de acções do governo e com os privilégios dados aos fazendeiros ricos, Zapata começou a fazer uso da força armada.
Em 1910, importantes agitações sociais levaram à formação de grupos guerrilheiros. Zapata assumiria um papel importante, tornando-se general de um exército formado em Morelos (Exército Libertador do Sul). Derrubado Díaz em 1911, graças sobretudo às rebeliões promovidas a sul por Zapata e a norte por Pancho Villa, o seu sucessor não viria no entanto a concretizar as promessas feitas em relação à reforma agrária e às eleições.
Zapata mobilizou de novo o exército de libertação. Várias figuras se revezaram entretanto à frente do país, nenhuma merecendo no entanto a confiança dos revolucionários. Uma delas (Carranza) ofereceu mesmo uma recompensa pela cabeça de Zapata. O general Guajardo convidou-o então para um encontro, fingindo simpatizar com a sua causa. Quando se encontraram, Guajardo disparou diversas vezes sobre ele e seguidamente entregou o seu corpo em troca da recompensa oferecida.
As conquistas sociais de Zapata foram desaparecendo aos poucos e, só em 1934, o presidente Cardenas conseguiu promover uma reforma agrária.
Segundo a lenda, Zapata ter-se-ia “casado” 27 vezes. Não deixou nada escrito e raramente saiu do Estado de Morelos. Pensa-se que nunca teria visto sequer o mar que banha o México. Se bem que fosse “General” nunca quis usar farda.
O seu nome foi depois utilizado como “bandeira”, ao longo do século XX, pelos presidentes mexicanos sucessivos, infelizmente muitas das vezes para enganar os camponeses, que continuavam a acalentar o sonho de serem donos das suas terras.
Porfirio Díaz manteve-se no poder desde 1876, dando a amigos e associados os cargos mais importantes do país, de tal modo que todas as terras se concentravam na posse de poucas famílias. A família de Zapata, apesar de não ser rica, mantinha-se independente, nunca tendo sido realmente ameaçada pela pobreza. O próprio Emiliano tinha reputação de andar sempre muito bem vestido e de não faltar a nenhuma tourada nem rodeio. Havia porém uma simpatia e admiração recíproca entre ele e os habitantes da sua terra natal. Apesar de não ser indígena puro, pois tinha antepassados espanhóis e, por isso, era considerado mestiço, cedo se envolveu em lutas a favor dos indígenas. Durante muitos anos manteve-se firme na defesa dos direitos deles, ajudando-os na recuperação de antigos títulos de propriedade e fazendo pressões sobre o governo local. Desanimado porém com a falta de acções do governo e com os privilégios dados aos fazendeiros ricos, Zapata começou a fazer uso da força armada.
Em 1910, importantes agitações sociais levaram à formação de grupos guerrilheiros. Zapata assumiria um papel importante, tornando-se general de um exército formado em Morelos (Exército Libertador do Sul). Derrubado Díaz em 1911, graças sobretudo às rebeliões promovidas a sul por Zapata e a norte por Pancho Villa, o seu sucessor não viria no entanto a concretizar as promessas feitas em relação à reforma agrária e às eleições.
Zapata mobilizou de novo o exército de libertação. Várias figuras se revezaram entretanto à frente do país, nenhuma merecendo no entanto a confiança dos revolucionários. Uma delas (Carranza) ofereceu mesmo uma recompensa pela cabeça de Zapata. O general Guajardo convidou-o então para um encontro, fingindo simpatizar com a sua causa. Quando se encontraram, Guajardo disparou diversas vezes sobre ele e seguidamente entregou o seu corpo em troca da recompensa oferecida.
As conquistas sociais de Zapata foram desaparecendo aos poucos e, só em 1934, o presidente Cardenas conseguiu promover uma reforma agrária.
Segundo a lenda, Zapata ter-se-ia “casado” 27 vezes. Não deixou nada escrito e raramente saiu do Estado de Morelos. Pensa-se que nunca teria visto sequer o mar que banha o México. Se bem que fosse “General” nunca quis usar farda.
O seu nome foi depois utilizado como “bandeira”, ao longo do século XX, pelos presidentes mexicanos sucessivos, infelizmente muitas das vezes para enganar os camponeses, que continuavam a acalentar o sonho de serem donos das suas terras.
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