EFEMÉRIDE – Anne-Louise Germaine Necker, baronesa de Staël-Holstein, conhecida como Madame de Staël, romancista e ensaísta suíça, nasceu em Paris no dia 22 de Abril de 1766, tendo falecido em 14 de Julho de 1817.
Foi famosa a sua tertúlia literária, que reunia alguns dos grandes nomes da vida cultural e política parisiense, nas vésperas da revolução francesa.
A sua reputação literária afirmou-se sobretudo com três ensaios: “Cartas sobre as obras e o carácter de Jean-Jacques Rousseau” (1788), “Influência das paixões sobre a felicidade dos indivíduos e das nações” (1796) e “A Literatura considerada nas suas relações com as instituições sociais” (1800).
Expulsa por Napoleão Bonaparte, que a considerava uma temível intriguista, instalou-se no castelo familiar de Coppet, aproveitou para viajar e escreveu três livros entre 1802 e 1813.
Regressada a Paris, publicou “Reflexões sobre o Processo da Rainha”, em que tomou a defesa de Maria Antonieta e expressou as suas ideias sobre as misérias da condição feminina. Começaria então o seu verdadeiro exílio, vendo-se obrigada a partir. Tencionava fixar-se em Inglaterra, mas passou primeiro pela Rússia, ficando em São Petersburgo onde foi acolhida pelo poeta Pushkin. Foi depois para Estocolmo, onde se tornou a inspiradora de uma aliança anti Napoleão, adquirindo assim uma estatura política. Chegou finalmente a Inglaterra, onde foi encontrar o futuro rei Luís XVIII, em quem ela via um soberano capaz de realizar a monarquia constitucional.
De volta a França, Madame de Staël recebeu reis, ministros e generais. A Europa tinha conhecido até então poucas rainhas mas muitas cortesãs, que tinham por vezes mais poder que os próprios reis. Ela, porém, já tinha pouco tempo para viver. Morreu tempos depois, após uma paralisia a ter prostrado durante um baile.
Foi famosa a sua tertúlia literária, que reunia alguns dos grandes nomes da vida cultural e política parisiense, nas vésperas da revolução francesa.
A sua reputação literária afirmou-se sobretudo com três ensaios: “Cartas sobre as obras e o carácter de Jean-Jacques Rousseau” (1788), “Influência das paixões sobre a felicidade dos indivíduos e das nações” (1796) e “A Literatura considerada nas suas relações com as instituições sociais” (1800).
Expulsa por Napoleão Bonaparte, que a considerava uma temível intriguista, instalou-se no castelo familiar de Coppet, aproveitou para viajar e escreveu três livros entre 1802 e 1813.
Regressada a Paris, publicou “Reflexões sobre o Processo da Rainha”, em que tomou a defesa de Maria Antonieta e expressou as suas ideias sobre as misérias da condição feminina. Começaria então o seu verdadeiro exílio, vendo-se obrigada a partir. Tencionava fixar-se em Inglaterra, mas passou primeiro pela Rússia, ficando em São Petersburgo onde foi acolhida pelo poeta Pushkin. Foi depois para Estocolmo, onde se tornou a inspiradora de uma aliança anti Napoleão, adquirindo assim uma estatura política. Chegou finalmente a Inglaterra, onde foi encontrar o futuro rei Luís XVIII, em quem ela via um soberano capaz de realizar a monarquia constitucional.
De volta a França, Madame de Staël recebeu reis, ministros e generais. A Europa tinha conhecido até então poucas rainhas mas muitas cortesãs, que tinham por vezes mais poder que os próprios reis. Ela, porém, já tinha pouco tempo para viver. Morreu tempos depois, após uma paralisia a ter prostrado durante um baile.
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