EFEMÉRIDE – Henri Michaux, poeta e pintor belga, que obteve a nacionalidade francesa em 1955, nasceu em Namur no dia 24 de Maio de 1899. Morreu em Paris, em 18 de Outubro de 1984. Explorou o “eu interior” e o sofrimento humano através de sonhos, fantasias e experiências com drogas.
Foi educado num colégio jesuíta em Bruxelas. Pretendia tornar-se padre, mas o pai dissuadiu-o. Após uma crise religiosa, Michaux começou a estudar Medicina na Universidade de Bruxelas. Revoltando-se porém contra os desejos dos pais, desistiu de estudar e viajou pela América do Norte e do Sul como fogueiro de um navio da marinha mercante francesa. Foi por volta desta época que a descoberta do poeta Lautréamont o levou a interessar-se pela escrita. Publicou “Cas de folie circulaire” em 1922, um primeiro texto que deu já uma ideia do seu modo de escrever. De seguida, os seus escritos sucederam-se e os estilos multiplicaram-se. Em 1923, começou colaborar na revista “Le Disque Vert” de Franz Hellens. Quando os pais lhe mostraram a sua desaprovação pelo seu estilo de vida, mudou-se para Paris.
Para sobreviver, trabalhou como professor e secretário. Começou também a pintar (1925), tornando-se especialmente interessado pelos trabalhos de Max Ernst e Salvador Dali. Publicou diversos escritos em publicações de vanguarda.
Entre 1937 e 1939, editou a revista mística “Hermès”. Em 1937 realizou a primeira exposição das suas pinturas. Como escritor, adquiriu fama nos anos 1940. A sua obra interessou, entre outros, André Gide e Lawrence Durrell, que publicaria mais tarde, em 1990, um livro sobre Henri Michaux. Relacionou-se também com o poeta mexicano Octavio Paz, a quem ofereceu uma antologia de poemas do escritor indiano Kabir.
Durante a Segunda Guerra Mundial, fugiu para o sul de França para escapar à ocupação alemã.
Para além de poemas, redigiu notas de viagens reais ou imaginárias, descrições das suas experiências com drogas, nomeadamente a mescalina (que altera a percepção do tempo e cria alucinações visuais), recolhas de aforismos e reflexões, etc. Embora as suas obras mais importantes tenham sido publicadas pela editora Gallimard, diversas pequenas antologias, por vezes ilustradas com os seus próprios desenhos, foram dadas à estampa em diminutas tiragens feitas por editores desconhecidos.
Nos anos 1960, Michaux fez igualmente um filme sobre o haxixe e a mescalina. Quando o filme foi mostrado na “Salle de Géographie”, esta encontrava-se completamente lotada. Recebeu o Prémio Einaudi na Bienal de Veneza.
No fim dos seus dias, era considerado como um artista que fugia dos leitores e dos jornalistas, o que contrastava com as numerosas viagens que fizera para descobrir outros povos e com os numerosos amigos que granjeara ao longo da vida.
Foi educado num colégio jesuíta em Bruxelas. Pretendia tornar-se padre, mas o pai dissuadiu-o. Após uma crise religiosa, Michaux começou a estudar Medicina na Universidade de Bruxelas. Revoltando-se porém contra os desejos dos pais, desistiu de estudar e viajou pela América do Norte e do Sul como fogueiro de um navio da marinha mercante francesa. Foi por volta desta época que a descoberta do poeta Lautréamont o levou a interessar-se pela escrita. Publicou “Cas de folie circulaire” em 1922, um primeiro texto que deu já uma ideia do seu modo de escrever. De seguida, os seus escritos sucederam-se e os estilos multiplicaram-se. Em 1923, começou colaborar na revista “Le Disque Vert” de Franz Hellens. Quando os pais lhe mostraram a sua desaprovação pelo seu estilo de vida, mudou-se para Paris.
Para sobreviver, trabalhou como professor e secretário. Começou também a pintar (1925), tornando-se especialmente interessado pelos trabalhos de Max Ernst e Salvador Dali. Publicou diversos escritos em publicações de vanguarda.
Entre 1937 e 1939, editou a revista mística “Hermès”. Em 1937 realizou a primeira exposição das suas pinturas. Como escritor, adquiriu fama nos anos 1940. A sua obra interessou, entre outros, André Gide e Lawrence Durrell, que publicaria mais tarde, em 1990, um livro sobre Henri Michaux. Relacionou-se também com o poeta mexicano Octavio Paz, a quem ofereceu uma antologia de poemas do escritor indiano Kabir.
Durante a Segunda Guerra Mundial, fugiu para o sul de França para escapar à ocupação alemã.
Para além de poemas, redigiu notas de viagens reais ou imaginárias, descrições das suas experiências com drogas, nomeadamente a mescalina (que altera a percepção do tempo e cria alucinações visuais), recolhas de aforismos e reflexões, etc. Embora as suas obras mais importantes tenham sido publicadas pela editora Gallimard, diversas pequenas antologias, por vezes ilustradas com os seus próprios desenhos, foram dadas à estampa em diminutas tiragens feitas por editores desconhecidos.
Nos anos 1960, Michaux fez igualmente um filme sobre o haxixe e a mescalina. Quando o filme foi mostrado na “Salle de Géographie”, esta encontrava-se completamente lotada. Recebeu o Prémio Einaudi na Bienal de Veneza.
No fim dos seus dias, era considerado como um artista que fugia dos leitores e dos jornalistas, o que contrastava com as numerosas viagens que fizera para descobrir outros povos e com os numerosos amigos que granjeara ao longo da vida.
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