EFEMÉRIDE – Marie-José Perec, atleta francesa especialista em provas de velocidade, nasceu em Basse-Terre, Guadalupe, em 9 de Maio de 1968.
Ganhou três Medalhas Olímpicas, uma nos Jogos Olímpicos de 1992 em Barcelona (400 m) e duas nos Jogos Olímpicos de 1996 em Atlanta (200 e 400 m). Foi também Bicampeã Mundial nos 400 m (1991 e 1995).
Apesar de ser bem dotada para a educação física, o desporto não a interessou sobremaneira durante a juventude, tendo praticado unicamente basquetebol entre 1982 e 1983. Foi graças a uma professora que “descobriu o atletismo”. Convenceu-a a participar num campeonato de jovens. Se bem que nunca tivesse corrido com sapatos de bicos nem utilizado os blocos de partida, realizou os mínimos para os Campeonatos Escolares de França. Foi Vice-campeã e, dois anos mais tarde, integrou o Instituto Nacional de Desporto e de Educação Física.
Desentendendo-se com o treinador, parou a prática desportiva e recomeçou os estudos, que em breve abandonaria para trabalhar. O seu namorado de então, também atleta, convenceu-a em 1987 a regressar às corridas.
Obteve então os primeiros troféus e o seu primeiro recorde de França dos 400 metros. Em 1988 conquistou o primeiro título de Campeã de França na mesma distância. Participou nos Jogos Olímpicos de Seul, disputando os quartos de final dos 200 metros.
Em 1989 conquistou a Medalha de Ouro dos 200 metros nos Campeonatos Europeus de Pista Coberta. Obteve também a Medalha de Ouro dos 200 m e da estafeta 4x100 m nos Jogos da Francofonia, disputados em Marrocos. Durante essa época foi de novo Campeã de França, então nos 400 m barreiras.
O ano de 1991 seria o da sua consagração internacional, se bem que tenha começado a temporada com uma lesão que a levou a uma operação cirúrgica. Venceu a Taça da Europa em Frankfurt, estabelecendo novo recorde de França dos 400m com 49 s 32. No Campeonato do Mundo de Tóquio sagrou-se campeã com 49 s 13, resultado que foi considerado a 8ª melhor performance mundial de todos os tempos.
Nos Jogos Olímpicos de 1992 em Barcelona correu em 48 s 83, baixando pela primeira vez dos 49 s. Venceu também os 200 m da Taça do Mundo em Havana.
Em 1994 foi para a Califórnia para encontrar as condições que mais lhe convinham: o sol e, sobretudo, o anonimato. Ganhou os títulos de Campeã da Europa de 400 m e da estafeta 4x400 m.
Nos Campeonatos do Mundo de Gotemburgo (1995) sagrou-se Campeã dos 400 m.
A época de 1996 começou com a vitória nos 200 m da Taça da Europa. Nos Jogos Olímpicos de Atlanta foi escolhida para porta-estandarte francesa e venceu os 400 m e os 200 m.
Em 1997 foi de novo atormentada por lesões, que a levaram à desistência nas meias-finais dos Campeonatos do Mundo de Atenas.
Em 1998, a seguir a uma viagem que efectuou ao Togo como embaixatriz da UNESCO, os médicos diagnosticam-lhe o vírus de Epstein-Barr, que provoca problemas cardíacos. Teve de parar com a sua actividade desportiva, foi hospitalizada e fez um tratamento à base de cortisona durante vários meses, o que fez aumentar o seu peso de 10 kg.
Regressou às pistas em 1999 com grandes dificuldades, mas alimentando o sonho de defender os seus títulos nas Olimpíadas de Sidney do ano seguinte. Mudou de técnico, pois «necessitava de um treinador que lhe pudesse consagrar toda a atenção». Chegou a ir à Austrália, mas decidiu abandonar Sidney antes das provas começarem.
Novas lesões mantiveram-na afastada. Em 2003 declarou a sua intenção de participar nos Mundiais de Paris. Os seus esforços porém foram vãos, em virtude de uma irritação no nervo ciático.
Em 2004 anunciou o fim da carreira. Depois disso, tem sido bastante solicitada como consultora para a imprensa, nomeadamente pelo jornal “L’Équipe”. Em 2008 publicou a sua autobiografia e em 2010 foi mãe.
Ganhou três Medalhas Olímpicas, uma nos Jogos Olímpicos de 1992 em Barcelona (400 m) e duas nos Jogos Olímpicos de 1996 em Atlanta (200 e 400 m). Foi também Bicampeã Mundial nos 400 m (1991 e 1995).
Apesar de ser bem dotada para a educação física, o desporto não a interessou sobremaneira durante a juventude, tendo praticado unicamente basquetebol entre 1982 e 1983. Foi graças a uma professora que “descobriu o atletismo”. Convenceu-a a participar num campeonato de jovens. Se bem que nunca tivesse corrido com sapatos de bicos nem utilizado os blocos de partida, realizou os mínimos para os Campeonatos Escolares de França. Foi Vice-campeã e, dois anos mais tarde, integrou o Instituto Nacional de Desporto e de Educação Física.
Desentendendo-se com o treinador, parou a prática desportiva e recomeçou os estudos, que em breve abandonaria para trabalhar. O seu namorado de então, também atleta, convenceu-a em 1987 a regressar às corridas.
Obteve então os primeiros troféus e o seu primeiro recorde de França dos 400 metros. Em 1988 conquistou o primeiro título de Campeã de França na mesma distância. Participou nos Jogos Olímpicos de Seul, disputando os quartos de final dos 200 metros.
Em 1989 conquistou a Medalha de Ouro dos 200 metros nos Campeonatos Europeus de Pista Coberta. Obteve também a Medalha de Ouro dos 200 m e da estafeta 4x100 m nos Jogos da Francofonia, disputados em Marrocos. Durante essa época foi de novo Campeã de França, então nos 400 m barreiras.
O ano de 1991 seria o da sua consagração internacional, se bem que tenha começado a temporada com uma lesão que a levou a uma operação cirúrgica. Venceu a Taça da Europa em Frankfurt, estabelecendo novo recorde de França dos 400m com 49 s 32. No Campeonato do Mundo de Tóquio sagrou-se campeã com 49 s 13, resultado que foi considerado a 8ª melhor performance mundial de todos os tempos.
Nos Jogos Olímpicos de 1992 em Barcelona correu em 48 s 83, baixando pela primeira vez dos 49 s. Venceu também os 200 m da Taça do Mundo em Havana.
Em 1994 foi para a Califórnia para encontrar as condições que mais lhe convinham: o sol e, sobretudo, o anonimato. Ganhou os títulos de Campeã da Europa de 400 m e da estafeta 4x400 m.
Nos Campeonatos do Mundo de Gotemburgo (1995) sagrou-se Campeã dos 400 m.
A época de 1996 começou com a vitória nos 200 m da Taça da Europa. Nos Jogos Olímpicos de Atlanta foi escolhida para porta-estandarte francesa e venceu os 400 m e os 200 m.
Em 1997 foi de novo atormentada por lesões, que a levaram à desistência nas meias-finais dos Campeonatos do Mundo de Atenas.
Em 1998, a seguir a uma viagem que efectuou ao Togo como embaixatriz da UNESCO, os médicos diagnosticam-lhe o vírus de Epstein-Barr, que provoca problemas cardíacos. Teve de parar com a sua actividade desportiva, foi hospitalizada e fez um tratamento à base de cortisona durante vários meses, o que fez aumentar o seu peso de 10 kg.
Regressou às pistas em 1999 com grandes dificuldades, mas alimentando o sonho de defender os seus títulos nas Olimpíadas de Sidney do ano seguinte. Mudou de técnico, pois «necessitava de um treinador que lhe pudesse consagrar toda a atenção». Chegou a ir à Austrália, mas decidiu abandonar Sidney antes das provas começarem.
Novas lesões mantiveram-na afastada. Em 2003 declarou a sua intenção de participar nos Mundiais de Paris. Os seus esforços porém foram vãos, em virtude de uma irritação no nervo ciático.
Em 2004 anunciou o fim da carreira. Depois disso, tem sido bastante solicitada como consultora para a imprensa, nomeadamente pelo jornal “L’Équipe”. Em 2008 publicou a sua autobiografia e em 2010 foi mãe.
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