EFEMÉRIDE – Hermínia Silva, fadista portuguesa, morreu em Lisboa no dia 13 de Junho de 1993. Nascera igualmente em Lisboa, em 2 de Outubro de 1907.
Cedo se tornou uma presença notada nos retiros, que não hesitavam em contratá-la, pela originalidade com que cantava o fado.
Em 1929, Hermínia Silva estreou-se numa Revista no Parque Mayer. A inclusão de fados menos tristes, por vezes com um forte cunho de crítica social, e o seu empenho em cantar letras não tradicionais, granjeou-lhe uma enorme popularidade. Hermínia levou o fado para as grandes salas do Teatro de Revista, cantando também com o acompanhamento de orquestras, dirigidas por maestros e compositores de nomeada.
A sua fama atingiu tal ponto, que o Cinema quis aproveitá-la como figura de grande plano. Nove anos depois de se ter estreado na Revista, integrou o elenco do filme de Chianca de Garcia, “Aldeia da Roupa Branca” (1938), num papel que lhe permitiu também cantar. Foi considerada na época como a segunda artista portuguesa mais popular do século XX, depois de Amália Rodrigues.
Actuou no estrangeiro, com especial incidência no Brasil e em Espanha, mas apostou sobretudo numa carreira em Portugal. O seu conhecido receio de viajar nos aviões inviabilizou muitos dos contratos que lhe surgiam em catadupa.
Em 1943 foi chamada para o filme “O Costa do Castelo”. Em 1946 rodou “O Homem do Ribatejo”. Passava regularmente pelos palcos do Parque Mayer, onde fazia sempre sucesso com os seus fados e as suas rábulas de Revista. Hermínia conseguiu alcançar tais êxitos, que lhe foi atribuído o “Prémio Nacional do Teatro”.
Em 1969, com o “O Diabo era Outro”, a popularidade da fadista encheu as salas de cinema de todo o país. Vieram mais Revistas, mais recitais e muitos discos de sucesso.
Para quem a quisesse ver actuar ao vivo, ainda havia a possibilidade de frequentar o “Solar da Hermínia”, inaugurado em 1958, um restaurante que ela manteve durante vinte e cinco anos.
O Estado Português reconheceu o valor de Hermínia Silva. Foram vários os prémios, condecorações e nomeações que recebeu. Em 1987, na discoteca “Loucuras!”, deu um espectáculo memorável a que assistiu o então Presidente da República, Mário Soares.
Cedo se tornou uma presença notada nos retiros, que não hesitavam em contratá-la, pela originalidade com que cantava o fado.
Em 1929, Hermínia Silva estreou-se numa Revista no Parque Mayer. A inclusão de fados menos tristes, por vezes com um forte cunho de crítica social, e o seu empenho em cantar letras não tradicionais, granjeou-lhe uma enorme popularidade. Hermínia levou o fado para as grandes salas do Teatro de Revista, cantando também com o acompanhamento de orquestras, dirigidas por maestros e compositores de nomeada.
A sua fama atingiu tal ponto, que o Cinema quis aproveitá-la como figura de grande plano. Nove anos depois de se ter estreado na Revista, integrou o elenco do filme de Chianca de Garcia, “Aldeia da Roupa Branca” (1938), num papel que lhe permitiu também cantar. Foi considerada na época como a segunda artista portuguesa mais popular do século XX, depois de Amália Rodrigues.
Actuou no estrangeiro, com especial incidência no Brasil e em Espanha, mas apostou sobretudo numa carreira em Portugal. O seu conhecido receio de viajar nos aviões inviabilizou muitos dos contratos que lhe surgiam em catadupa.
Em 1943 foi chamada para o filme “O Costa do Castelo”. Em 1946 rodou “O Homem do Ribatejo”. Passava regularmente pelos palcos do Parque Mayer, onde fazia sempre sucesso com os seus fados e as suas rábulas de Revista. Hermínia conseguiu alcançar tais êxitos, que lhe foi atribuído o “Prémio Nacional do Teatro”.
Em 1969, com o “O Diabo era Outro”, a popularidade da fadista encheu as salas de cinema de todo o país. Vieram mais Revistas, mais recitais e muitos discos de sucesso.
Para quem a quisesse ver actuar ao vivo, ainda havia a possibilidade de frequentar o “Solar da Hermínia”, inaugurado em 1958, um restaurante que ela manteve durante vinte e cinco anos.
O Estado Português reconheceu o valor de Hermínia Silva. Foram vários os prémios, condecorações e nomeações que recebeu. Em 1987, na discoteca “Loucuras!”, deu um espectáculo memorável a que assistiu o então Presidente da República, Mário Soares.
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