EFEMÉRIDE – Tony Curtis, de seu verdadeiro nome Bernard Schwartz, actor norte-americano, popular desde as décadas 1950/1960 pelos seus trabalhos no cinema, tendo participado em mais de cem filmes, nasceu em Nova Iorque no dia 3 de Junho de 1925. Morreu em Las Vegas, em 30 de Setembro de 2010, vítima de paragem cardíaca.
Filho de um alfaiate judeu húngaro, teve uma infância bastante difícil no bairro do Bronx, Nova Iorque, onde a família morava nos fundos da alfaiataria. A mãe e um dos seus dois irmãos eram esquizofrénicos, o que fez com que ele e o outro irmão fossem internados num orfanato aos oito anos de idade, por impossibilidade do pai em tomar conta de todos.
Curtis serviu na Marinha durante a Segunda Guerra Mundial e foi um espectador privilegiado da rendição japonesa na baía de Tóquio em 1945. De volta aos Estados Unidos começou a estudar Arte Dramática e, em 1948, devido à boa aparência e aos olhos marcantes que o tornariam um ídolo do público feminino nos anos seguintes, foi contratado pelo estúdio Universal de Hollywood, que o fez seguir aulas de esgrima e de hipismo, trocando também o seu nome de baptismo para Tony Curtis.
Apesar de parecer apenas mais um “menino bonito” a chegar ao cinema, Tony provaria o seu talento em filmes como “Sweet Smell of Success” com Burt Lancaster; “The Defiant Ones” com Sidney Poitier - que lhe valeu uma nomeação para o Oscar; “Boston Strangler” em que interpretava o papel de um psicopata; e aquele que seria o seu mais duradouro trabalho na lembrança dos cinéfilos, o clássico de Billy Wilder, “Some Like It Hot” com Marilyn Monroe e Jack Lemmon.
Fez diversos trabalhos para televisão, o mais bem sucedido deles na série “The Persuaders” com Roger Moore, bastante popular no início dos anos 1970, que terminou porque Moore foi escolhido para fazer James Bond no cinema.
A partir dos anos 1980, dedicou-se à pintura e à fotografia, conseguindo grande sucesso, com alguns quadros vendidos por 50 000 dólares e um deles exposto no Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque.
Curtis lamentava nunca ter ganho um Oscar nem um Globo de Ouro, considerando que o mundo do cinema nunca tinha reconhecido verdadeiramente o seu valor. Conquistou, no entanto, diversas honrarias e tem uma estrela na Calçada da Fama em Hollywood.
Foi casado seis vezes e teve seis filhos. A grande tragédia de sua vida, depois da dramática infância por que passou, foi a morte do seu filho Nicholas aos 23 anos, em 1994, por overdose de heroína.
Em homenagem às suas origens, húngara e judaica, participou financeiramente na restauração da Grande Sinagoga de Budapeste, a maior da Europa.
Filho de um alfaiate judeu húngaro, teve uma infância bastante difícil no bairro do Bronx, Nova Iorque, onde a família morava nos fundos da alfaiataria. A mãe e um dos seus dois irmãos eram esquizofrénicos, o que fez com que ele e o outro irmão fossem internados num orfanato aos oito anos de idade, por impossibilidade do pai em tomar conta de todos.
Curtis serviu na Marinha durante a Segunda Guerra Mundial e foi um espectador privilegiado da rendição japonesa na baía de Tóquio em 1945. De volta aos Estados Unidos começou a estudar Arte Dramática e, em 1948, devido à boa aparência e aos olhos marcantes que o tornariam um ídolo do público feminino nos anos seguintes, foi contratado pelo estúdio Universal de Hollywood, que o fez seguir aulas de esgrima e de hipismo, trocando também o seu nome de baptismo para Tony Curtis.
Apesar de parecer apenas mais um “menino bonito” a chegar ao cinema, Tony provaria o seu talento em filmes como “Sweet Smell of Success” com Burt Lancaster; “The Defiant Ones” com Sidney Poitier - que lhe valeu uma nomeação para o Oscar; “Boston Strangler” em que interpretava o papel de um psicopata; e aquele que seria o seu mais duradouro trabalho na lembrança dos cinéfilos, o clássico de Billy Wilder, “Some Like It Hot” com Marilyn Monroe e Jack Lemmon.
Fez diversos trabalhos para televisão, o mais bem sucedido deles na série “The Persuaders” com Roger Moore, bastante popular no início dos anos 1970, que terminou porque Moore foi escolhido para fazer James Bond no cinema.
A partir dos anos 1980, dedicou-se à pintura e à fotografia, conseguindo grande sucesso, com alguns quadros vendidos por 50 000 dólares e um deles exposto no Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque.
Curtis lamentava nunca ter ganho um Oscar nem um Globo de Ouro, considerando que o mundo do cinema nunca tinha reconhecido verdadeiramente o seu valor. Conquistou, no entanto, diversas honrarias e tem uma estrela na Calçada da Fama em Hollywood.
Foi casado seis vezes e teve seis filhos. A grande tragédia de sua vida, depois da dramática infância por que passou, foi a morte do seu filho Nicholas aos 23 anos, em 1994, por overdose de heroína.
Em homenagem às suas origens, húngara e judaica, participou financeiramente na restauração da Grande Sinagoga de Budapeste, a maior da Europa.
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