EFEMÉRIDE – José Protasio Rizal Mercado y Alonso Realonda, poeta, romancista, linguista, artista e nacionalista filipino, o mais proeminente defensor de reformas democráticas nas Filipinas, nasceu em Calamba no dia 19 de Junho de 1861. Morreu em Manila, em 30 de Dezembro de 1896. É considerado herói filipino e a data da sua morte é feriado nacional.
Pertencia a uma família rica de plantadores de descendência chinesa e estudou medicina em Manila, tendo frequentado também as Universidades de Madrid, Paris e Berlim. Esteve ainda em Inglaterra e nos Estados Unidos. Formou-se como Cirurgião Oftalmologista, obteve o diploma de Filosofia e aprendeu 23 línguas.
A sua luta pela independência das Filipinas só foi travada com o seu fuzilamento. No local onde foi fuzilado, situa-se o Parque Rizal, um dos maiores da Ásia, a ele dedicado em 1913. É o pulmão da cidade e nele se situa uma estátua de 15 metros de altura, erguida junto ao seu túmulo. Dois militares prestam-lhe homenagem de dia e de noite.
Foi influenciado intelectualmente pela leitura aprofundada de “D. Quixote”. Levou a língua espanhola ao cume da sua riqueza, aumentando-a de vocábulos originários das ilhas. Os seus livros, apreendidos logo que eram postos à venda, acabavam por circular clandestinamente. Foi detido por “actividades subversivas” pelas autoridades espanholas e exilado na ilha de Mindanao.
Aproveitando os anos de exílio, fundou uma escola e ensinou línguas e técnicas agrícolas. Comprou alguns terrenos e cultivou imensas plantações, utilizando métodos modernos. Prosseguiu também a sua actividade médica, praticando diariamente numerosas cirurgias.
Em 1896, quando do começo da guerra civil, dessolidarizou-se dos revolucionários por não concordar com os métodos violentos. Sempre vigiado pelas autoridades coloniais, tentou sair do país alistando-se como médico voluntário para Cuba, onde grassava uma epidemia de febre-amarela. Beneficiou do apoio da Maçonaria e do próprio Governador-geral das Filipinas, que facilitou a sua partida. No entanto, quando navegava para Espanha, foi detido a bordo, preso em Barcelona e reenviado para Manila, onde foi encarcerado no Forte de Santiago. Seria fuzilado após um simulacro de processo. Tinha 35 anos.
Escreveu o seu último poema (“Mi último adiós”) na véspera da execução. Tornou-se um mártir, ampliando as forças da resistência. Os espanhóis deixariam o país dois anos depois, cedendo-o no entanto a um novo “colonizador”, após intervenção dos Estados Unidos e uma curta guerra hispano-americana. O país só viria a ter uma semi-autonomia em 1935, tornando-se realmente independente em 1946, meio século depois do desaparecimento de José Rizal.
Pertencia a uma família rica de plantadores de descendência chinesa e estudou medicina em Manila, tendo frequentado também as Universidades de Madrid, Paris e Berlim. Esteve ainda em Inglaterra e nos Estados Unidos. Formou-se como Cirurgião Oftalmologista, obteve o diploma de Filosofia e aprendeu 23 línguas.
A sua luta pela independência das Filipinas só foi travada com o seu fuzilamento. No local onde foi fuzilado, situa-se o Parque Rizal, um dos maiores da Ásia, a ele dedicado em 1913. É o pulmão da cidade e nele se situa uma estátua de 15 metros de altura, erguida junto ao seu túmulo. Dois militares prestam-lhe homenagem de dia e de noite.
Foi influenciado intelectualmente pela leitura aprofundada de “D. Quixote”. Levou a língua espanhola ao cume da sua riqueza, aumentando-a de vocábulos originários das ilhas. Os seus livros, apreendidos logo que eram postos à venda, acabavam por circular clandestinamente. Foi detido por “actividades subversivas” pelas autoridades espanholas e exilado na ilha de Mindanao.
Aproveitando os anos de exílio, fundou uma escola e ensinou línguas e técnicas agrícolas. Comprou alguns terrenos e cultivou imensas plantações, utilizando métodos modernos. Prosseguiu também a sua actividade médica, praticando diariamente numerosas cirurgias.
Em 1896, quando do começo da guerra civil, dessolidarizou-se dos revolucionários por não concordar com os métodos violentos. Sempre vigiado pelas autoridades coloniais, tentou sair do país alistando-se como médico voluntário para Cuba, onde grassava uma epidemia de febre-amarela. Beneficiou do apoio da Maçonaria e do próprio Governador-geral das Filipinas, que facilitou a sua partida. No entanto, quando navegava para Espanha, foi detido a bordo, preso em Barcelona e reenviado para Manila, onde foi encarcerado no Forte de Santiago. Seria fuzilado após um simulacro de processo. Tinha 35 anos.
Escreveu o seu último poema (“Mi último adiós”) na véspera da execução. Tornou-se um mártir, ampliando as forças da resistência. Os espanhóis deixariam o país dois anos depois, cedendo-o no entanto a um novo “colonizador”, após intervenção dos Estados Unidos e uma curta guerra hispano-americana. O país só viria a ter uma semi-autonomia em 1935, tornando-se realmente independente em 1946, meio século depois do desaparecimento de José Rizal.
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