sábado, 26 de novembro de 2011




EFEMÉRIDECicciolina, de seu verdadeiro nome Ilona Anna Staller, activista política filiada no Partido Radical Italiano e ex-actriz pornográfica e cantora, nasceu em Budapeste no dia 26 de Novembro de 1951. Em 1964, começou a trabalhar para a M.T.I., agência húngara de manequins.


Naturalizada italiana graças ao seu primeiro casamento, conheceu na década de 1970 o produtor de filmes pornográficos Riccardo Schicchi, com o qual fez várias películas. Ganhou também fama com um programa chamado “Voulez-vous coucher avec moi?” na Rádio Luna. Foi neste programa que adoptou o nome artístico de “Cicciolina”.


Em 1978, num programa da RAI chamado “C'era due volte”, mostrou pela primeira vez os seios em directo na televisão italiana.


Filiou-se em 1979 na Lista del Sole, o primeiro partido ambientalista de Itália. Em 1985 mudou-se para o Partido Radical, fazendo campanha contra a energia nuclear e a NATO, pelos direitos humanos e contra a fome no mundo. Cicciolina foi eleita para o Parlamento Italiano em 1987, representando o distrito de Lazio em Roma. O seu último filme pornográfico estreou-se em 1989.


Em 1991, casou-se com o escultor americano Jeff Koons. O marido esculpiu e pintou-se a si próprio a fazer amor com Ilona, exibindo o conjunto da obra sob o título genérico “Feito no Paraíso”. O casamento acabou em 1992 e o filho de ambos, Ludwig, nasceu pouco tempo depois. Cicciolina saiu dos Estados Unidos, após o início de uma longa batalha judicial para ficar com a custódia da criança. Jeff ganhou a guarda do filho em 1998, mas ele continuou a viver com a mãe em Itália.


Em 1997, Cicciolina fez uma participação especial na novela “Xica da Silva” da extinta Rede Manchete do Brasil.


Em Janeiro de 2002, estudou a hipótese de fazer campanha política na Hungria, sua terra natal, representando o distrito de Kobánya, mas falhou ao não obter as assinaturas suficientes para uma candidatura sem filiação partidária. Posteriormente, expressou interesse em candidatar-se ao cargo de Presidente da Câmara de Milão.


Em Julho de 2005, foi capa da revista Playboy, edição sérvia. Continuou politicamente activa, lutando por um futuro livre da energia nuclear e com absoluta liberdade sexual, incluindo o direito ao sexo nas prisões. Ilona é contra todas as formas de violência, incluindo a pena de morte e o uso de animais em testes científicos, e a favor da legalização das drogas, contra a censura de qualquer tipo, a favor da educação sexual nas escolas e da informação directa e objectiva no que diz respeito à SIDA.


Ficou conhecida igualmente pelo seu exibicionismo. Quando de um debate televisivo num canal italiano, mostrou o seio esquerdo nu para ilustrar o seu posicionamento político. Criticada pela imprensa italiana, replicou: «O meu peito nunca feriu ninguém, enquanto a guerra contra Bin Laden já causou milhares de mortos…». Retirou-se da vida pública em Setembro de 2011.

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