EFEMÉRIDE – Oscar Pistorius, primeiro atleta “paraolímpico” a competir oficialmente a nível mundial com atletas não deficientes, nasceu em Pretória, na África do Sul, em 22 de Novembro de 1986. É conhecido como o “Blade Runner” (“Corredor Lâmina”), por não ter as duas pernas e usar próteses finas feitas de fibra de carbono.
Foram-lhe amputadas as duas tíbias, quando tinha apenas onze meses de idade. Corre com duas próteses em carbono, especialmente concebidas para a competição desportiva. O seu custo ultrapassa os 20 000 euros. As suas partidas são lentas e tem dificuldade em abordar as curvas.
Em 2004, nos Jogos Paraolímpicos de Atenas, ganhou a Medalha de Bronze nos 100 metros e a de Ouro nos 200 metros. No ano seguinte, na Taça do Mundo Paraolímpica, conquistou as Medalhas de Ouro nas mesmas provas. Em 2008, nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, ganhou as Medalhas de Ouro de 100, 200 e 400 metros.
A sua participação nos Jogos Olímpicos de 2008 foi rejeitada pelo Comité Olímpico Internacional, por considerar que as suas próteses lhe conferiam vantagem sobre os demais atletas. O atleta recorreu da decisão e, em Maio de 2008, o Tribunal de Arbitragem Desportiva autorizou-o a competir nos Jogos Olímpicos de Pequim. Para correr na prova de 400 metros deveria obter a marca mínima exigida pela Associação Internacional de Federações de Atletismo, mas poderia ser seleccionado para a prova de 4x400 estafetas independentemente do seu tempo. Pistorius falharia a qualificação por 70 centésimos de segundo.
Publicou em 2010 o livro “Correr atrás de um sonho”. Nos Mundiais de Atletismo de 2011, realizados em Daegu, na Coreia do Sul, competindo finalmente em igualdade com atletas não deficientes, alcançou as meias-finais dos 400 metros e da estafeta 4x100, ganhando a Medalha de Prata na estafeta 4x400.
As suas melhores marcas são: 10,91 nos 100 metros (2007); 21,41 nos 200 metros (2010); e 45,07 nos 400 metros (2011). As três marcas constituem recordes mundiais de “paraolímpicos”.
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