EFEMÉRIDE
– Duarte Nuno de Bragança (de seu nome completo Fernando Maria Miguel
Gabriel Rafael Francisco Xavier Raimundo António de Bragança), 23° duque de
Bragança e herdeiro presuntivo do trono de Portugal, morreu em Ferragudo no dia
23 de Dezembro de 1976. Nascera em Seebenstein, em 23 de Setembro de 1907.
Era filho de Miguel II de Bragança e de Maria Teresa de
Löwenstein-Wertheim-Rosenberg.
Em
1926, foi aceite pelos monárquicos legitimistas e pela Junta
Central do Integralismo Lusitano como duque de Bragança e legítimo herdeiro
da coroa portuguesa, depois da renúncia a seu favor do irmão primogénito Miguel
Maximiliano. Passados alguns dias, o seu pai procedeu de igual forma. Em 1929,
visitou Portugal pela primeira vez, clandestinamente, na companhia de José
Pequito Rebelo. Percorreu as ruas de Lisboa, foi até Queluz e visitou o palácio
onde tinha nascido o seu avô, Miguel I de Portugal.
Após
a morte do rei Manuel II de Portugal em 1932, ele foi reconhecido pelas
organizações monárquicas como chefe da Casa Real portuguesa e herdeiro
do trono de Portugal.
Depois
da Assembleia Nacional revogar a Lei do Banimento, que excluía a
sua família do país, Duarte Nuno veio residir para Portugal em 1953. Debateu-se
seguidamente numa prolongada disputa com Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança,
uma alegada filha natural do rei Carlos I e, portanto, meia-irmã de Manuel II.
Após
o 25 de Abril de 1974, em virtude de algumas nacionalizações, Duarte
Nuno viu-se obrigado a abandonar a residência onde habitava e a mudar-se para a
casa de uma das irmãs em Lisboa.
Em
1942, casara-se no Brasil com Maria Francisca de Orléans e Bragança, bisneta de
Pedro II, último imperador do Brasil, e neta da última princesa imperial, Isabel
de Bragança, e do príncipe imperial consorte, Luís Gastão de Orléans. Através
deste casamento, uniram-se dois ramos da família. O casal teve três filhos: Duarte
Pio (1945), Miguel Rafael (1946) e Henrique Nuno (1949).
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