EFEMÉRIDE
– Paul Auguste Marie Adam, escritor, jornalista e crítico de arte
francês, simpatizante do anarquismo, nasceu em Paris no dia 6 de
Dezembro de 1862. Morreu na mesma cidade em 2 de Janeiro de 1920.
Originário
de uma família de industriais e de militares de Artois, Paul Adam fez os seus
estudos secundários no Liceu Henri IV em Paris, antes de enveredar pela
carreira literária em 1884.
Colaborou
na “Revue indépendante”, antes de publicar, na Bélgica, o seu primeiro
romance, “Chair molle” (1885), que foi acusado de imoralidade, provocou
escândalo e valeu ao jovem autor uma condenação de quinze dias de prisão com
pena suspensa e uma importante multa.
Juntamente
com Jean Moréas, escreveu em 1886 “Le Thé chez Miranda” e “Les
Demoiselles Goubert”, duas obras que marcaram a transição do Naturalismo
para o Simbolismo na literatura francesa.
Em
1892, um artigo de Adam gerou grande polémica, ao afirmar a “santidade” de
François Ravachol, um activista libertário preso e guilhotinado por ser autor
de vários atentados contra as autoridades envolvidas na prisão e execução de
militantes anarquistas.
Adam
escreveu uma série de romances históricos, cuja acção se passa no período das Guerras
Napoleónicas. Durante a Primeira Guerra Mundial, visitou as tropas
para lhes levantar o moral e fundou a Liga Intelectual de Fraternidade
Latina.
Publicou
numerosas obras – ensaios, romances, novelas e descrição de viagens. Um
monumento em sua honra, esculpido por Paul Landowski, foi erigido junto do Palácio
do Trocadéro, na avernida Albert-de-Mun, em Paris.
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