domingo, 13 de dezembro de 2015

13 DE DEZEMBRO - CURD JÜRGENS

EFEMÉRIDECurd Gustav Andreas Gottlieb Franz Jürgens, actor austro-alemão, nasceu em Solln (Baviera) no dia 13 de Dezembro de 1915. Morreu em Viena, em 18 de Junho de 1982.
Era filho de um comerciante de Hamburgo e de uma professora francesa. Depois dos estudos, enveredou pelo jornalismo, trabalhando no “8-Uhr Abendblatt”. Paralelamente, seguia cursos de teatro, tornando-se depois actor com o incentivo da sua primeira mulher, que era também actriz. Iniciou a sua carreira artística nos palcos da capital austríaca.
Crítico do regime nazi na sua Alemanha natal, foi enviado para um campo de concentração em 1944, rotulado de «indivíduo politicamente incorrecto». Sobrevivendo à guerra, tornou-se cidadão austríaco logo após o conflito.
Após vários anos nos palcos austríacos e actuando também no cinema local e alemão, ganhou o prémio de Melhor Actor no Festival de Veneza de 1955, com o filme “Os Heróis estão Fatigados. No ano seguinte, tornou-se uma estrela internacional com o sucesso de “E Deus Criou a Mulher” de Roger Vadim, que lançou igualmente Brigitte Bardot como símbolo sexual do cinema.
Curd passou depois a trabalhar em diversos filmes de guerra rodados em Hollywood, estreando-se em 1957 com “A Raposa do Mar”, onde contracenou com Robert Mitchum, no papel de comandante de um submarino alemão perseguido por um destroyer americano, durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1962, marcou a sua presença – como oficial nazi – no épico de guerra “O dia mais longo”, grande sucesso daquele ano.
Com um carreira de mais de cem filmes, o seu momento de maior popularidade chegou em 1977, protagonizando o vilão Karl Stromberg em “007 O Espião que me Amava”, um dos filmes em que Roger Moore fez de James Bond.
Apesar de uma carreira de quase três décadas no cinema internacional, Curd sempre se considerou um homem do teatro. Também escreveu guiões e dirigiu alguns filmes, mas sem grande sucesso.
Casou-se cinco vezes, uma delas com a actriz húngara Eva Bartok, também ex-prisioneira de campos de concentração nazis. Jürgens manteve residência em França durante muitos anos, voltando a Viena para representar papéis no teatro. Foi durante um destes retornos que sofreu um ataque cardíaco, morrendo aos 66 anos de idade. Tinha sido operado várias vezes ao coração na década de 1970.

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