Concluiu os estudos secundários
em Lisboa, tendo frequentado os preparatórios de Engenharia nesta cidade
e o curso de Engenharia Militar na Escola do Exército. Seguiu a
carreira militar, sendo promovido a general.
Em 14 de Janeiro de 1954 foi
feito oficial da Ordem Militar de São Bento de Avis e a 27 de Setembro
de 1958 foi elevado a comendador da mesma Ordem.
Foi governador de Cabo Verde de
1958 a 1962, governador de Angola de 1962 a 1966, administrador da Siderurgia
Nacional de 1967 a 1970, director interino da Arma de Engenharia e 2º
comandante da Região Militar de Moçambique de 1971 a Janeiro de 1973.
Neste período foi feito grande-oficial
da Ordem do Império em 3 de Novembro de 1963 e comendador da Ordem do
Mérito Militar do Brasil a 21 de Outubro de 1969.
Foi vogal do Conselho Superior
Ultramarino até 1973, mas não foi reconduzido por desavenças com Marcelo
Caetano acerca da política ultramarina, posta em prática por este, que tinha
como fim a autonomia progressiva das Províncias Ultramarinas.
Em Dezembro de 1973 foi colocado
na Direcção de Instrução do Estado-Maior do Exército. Em Maio de 1974,
foi convidado pelo general António de Spínola para voltar ao cargo de governador
de Angola, lugar que ocupou por pouco mais de um mês, até finais de Julho, por
não dar garantias de cumprir as instruções da Junta de Salvação Nacional.
Passou à reserva em 1975.
Deixou vários obras publicadas e,
em 2010, foi lançado “Qual de Nós Terá Razão?”, livro
da sua autoria, editado pela Prefácio.
Faleceu aos 95 anos de idade. Era
irmão do também general Jaime Silvério Marques.
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