Começou a cantar em 1950, no Liceu
D. João de Castro, onde era colega da actriz Lurdes Norberto.
Frequentou o Centro de
Preparação de Artistas da Rádio, na então Emissora Nacional, ficando
a fazer parte do elenco.
Estreou-se em 1952, na Emissora
Nacional. Era sobrinha do maestro Frederico Valério, de quem gravou muitas
canções.
O seu nome foi ganhando projecção
com o sucesso de temas como “O Polícia Sinaleiro”
e ao actuar, por exemplo, no programa “Serões para Trabalhadores”,
ao lado de nomes como Rui de Mascarenhas, Gina Maria ou Paula Ribas.
O seu maior sucesso é “Menina
dos Telefones”, de 1962, da autoria de Manuel Paião e Eduardo Damas.
Maria José Valério foi casada com
o toureiro José Trincheira, chegando ambos a viver
cerca de um ano em Angola, nos inícios da década de 1960.
Entre finais de 1972 e meados de
1973, Maria José Valério faz uma temporada no Brasil.
Presença regular
na televisão, Maria José Valério tornou-se mais conhecida das novas gerações por ser a intérprete da “Marcha do
Sporting”, o hino do Sporting CP. O tema foi reeditado
em single quando o Sporting conquistou o Campeonato de Portugal
de futebol de primeira divisão 1999/2000, tendo chegado ao primeiro lugar na tabela nacional de vendas.
No primeiro dia de Abril de 2004,
Maria José Valério foi agraciada com a Medalha de Mérito da Cidade de Lisboa,
grau ouro, atribuída pela Câmara Municipal
de Lisboa e entregue numa cerimónia no Fórum Lisboa.
Em 2008, foi lançada uma
colectânea, “O Melhor de Maria José Valério”, com temas da sua obra
gravados para a editora Valentim de Carvalho.
Em 2017, foi cabeça de cartaz, a
par de António Calvário, na peça “Da Revista ao
Musical”.
Faleceu aos 87 anos, no Hospital
de Santa Maria, em Lisboa, vítima da COVID-19.
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