quinta-feira, 31 de março de 2022

31 DE MARÇO - CHRISTOPHER WALKEN

EFEMÉRIDE - Christopher Walken, actor e director de cinema norte-americano, nasceu em Nova Iorque no dia 31 de Março de 1943. Actuou em mais de 100 filmes e programas de televisão, bem como em videoclipes de artistas como Madonna, Journey e Fatboy Slim.

Os filmes de Walken renderam fortunas nas bilheterias dos Estados Unidos. Também interpretou o papel principal nas peças “Hamlet”, “Macbeth”, “Romeo and Juliet” e “Coriolanus,” de William Shakespeare. Além disso, apresentou por diversas vezes o programa “Saturday Night Live”.

Walken fez a sua estreia como director de cinema e guionista com a curta-metragem “Popcorn Shrimp”, em 2001. Também escreveu e interpretou o papel principal de uma peça teatral sobre o cantor Elvis Presley, chamada “Him”, em 1995.

Nasceu numa família metodista. A sua mãe, Rosalie, era uma imigrante escocesa de Glasgow, e o pai, Paul, migrou da Alemanha em 1928 com os seus irmãos, Wilhelm e Alois. O pai era proprietário e gerente de uma padaria, em Astoria.

Influenciado pelos sonhos de estrelato de sua mãe, Walken, juntamente com os seus irmãos, Kenneth e Glenn, foram actores infantis na televisão durante a década de 1950. Estudou na Universidade Hofstra, em Long Island, porém não chegou a formar-se. Teve um treino inicial como dançarino, no Washington Dance Studio, antes de passar a interpretar papéis dramáticos no teatro e, posteriormente, no cinema.

Walken pisou os palcos pela primeira vez aos 10 anos, dançando sapateado com os seus dois irmãos em programas televisivos. Num deles conheceu o actor e comediante Jerry Lewis que o aconselhou a seguir uma carreira artística. Com 15 anos, trabalhou como tratador de felinos num circo, para poder pagar um curso de dança.

Em 1959, foi figurante numa peça teatral protagonizada por Liza Minnelli e, no ano seguinte, chegou à Broadway pela mão de Elia Kazan, desempenhando um papel secundário na peça “J.B.” (1960). Continuou a trabalhar em teatro até que o realizador Sidney Lumet o convidou para desempenhar um pequeno papel no filme “The Anderson Tapes” (1971), onde trabalhou ao lado de Sean Connery e Harrison Ford. Continuou a fazer cinema e televisão, sempre em participações secundárias, como em “Roseland” (1977) e “Annie Hall” (1977), onde pela primeira vez desempenhou um personagem desequilibrado, tónica que viria a marcar a sua carreira futura.

O seu grande êxito foi o desempenho de Nick, um veterano da Guerra do Vietname, em “The Deer Hunter” (1978), tornando-se célebre a cena em que joga à roleta russa, vindo a enlouquecer posteriormente devido à pressão da guerra. A interpretação valeu-lhe o Oscar de Melhor Actor coadjuvante.

Protagonizou, ao lado de Natalie Wood, o último filme desta, “Brainstorm” (1983), tendo estado presente no iate na noite em que a actriz se afogou. David Cronenberg chamou-o para estrelar “The Dead Zone” (1983), que viria a tornar-se um filme dv culto. Neste filme, desempenhou John Smith, que sobrevive a um acidente grave, desenvolvendo poderes telepáticos, conseguindo adivinhar o destino de uma pessoa através do contacto físico.

Walken foi um dos mais carismáticos vilões da saga de James Bond, em “A View to a Kill” (1985), e um pai malévolo que inicia o seu filho nos meandros do crime, em “At Close Range” (1986). Continuou na saga do desempenho de personagens neuróticos: em “Biloxi Blues” (1988), foi um sargento pouco convencional, e - em “King of New York” (1990) - vestiu a pele de chefe mafioso filantrópico num ambiente pós-moderno.

Foi também o requintado vilão Max Schreck - em “Batman Returns” (1992) - e, a partir daí, foi presença constante como actor convidado em filmes como “Wayne’s World 2” (1993), “Pulp Fiction” (1994), “Nick of Time” (1995), “Sleepy Hollow” (1999), “Blast From the Past” (1999), “The Affair of the Necklace” (2001) e “Catch Me If You Can” (2002), tendo obtido, com esta última interpretação, uma nomeação para o Oscar de Melhor Actor coadjuvante.

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