Dedicou-se essencialmente à
poesia, às belas-artes e à história da cultura, estando ligado ao Concretismo português.
Considerado um poeta da geração
da Távola Redonda, assim designada porque diversos poetas publicavam os
seus poemas na revista “Távola Redonda”.
Entre as revistas em que
colaborou a partir de 1950, pode citar-se a “Tempo Presente” que dirigiu
de 1959 a 1961.
Foi o fundador da Editorial
Verbo em 1958, assumindo ainda o cargo de presidente
do Conselho de Administração (2007).
Chefiou a direcção do Grémio
Nacional de Editores e Livreiros no período compreendido entre 1968 e 1972
e, mais tarde, entre 1982 e 1986. Chefiou a Associação Portuguesa de
Editores e Livreiros que substituiu o Grémio entretanto extinto.
Ocupou diversos cargos em várias
instituições, como n Conselho Consultivo do Instituto Português do
Livro, Conselho Consultivo da Fundação António Quadros, Comissão
Nacional para a Língua Portuguesa, Conselho Superior das Bibliotecas
Portuguesas, consultor da CEE e da Unesco, presidente da Federação
dos Editores Europeus (1988 a 1990), presidente da União Internacional
de Editores (1992 a 1996) e vogal do Conselho Superior da Universidade
Católica Portuguesa. Era académico efectivo da Academia Nacional de
Belas-Artes, da Academia Portuguesa da História e da Associação
Portuguesa de Historiadores da Arte.
Foi também um dos fundadores da Sociedade
Científica
da Universidade Católica Portuguesa.
Foi ainda presidente do clube
literário Círculo Eça de Queiroz.
Em 2006, no Real Gabinete
Português de Leitura, no Rio de Janeiro, Fernando Guedes apresentou uma
comunicação sobre o tema “Notícia de um fracassado
negócio de escravos em tempos do marquês de Pombal”.
Entre os prémios, homenagens e honrarias recebidas,
salientam-se: Doutoramento Honoris causa pela Universidade Internacional
Menéndez y Pelayo, de Santander; presidente honorário da União
Internacional de Editores; Colar de sócio
correspondente português do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro;
Medalha Municipal de Mérito - Grau Ouro (Câmara Municipal do
Porto); Prémio Antero de Quental com a obra “A viagem de Ícaro”;
Prémio Nacional de poesia com a obra “Poesias escolhidas 1948 - 1968”
(1968); e Prémio Gulbenkian de História Moderna.
Em 28 de Janeiro de 1998, foi
feito grande-oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
A 10 de Junho de 2011, foi feito grande-oficial
da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada.
Recebeu condecorações do governo francês
e da Santa Sé.
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