Ele é considerado um dos mais influentes
compositores do século XX, tendo trabalhado em diferentes géneros,
principalmente em ficção científica, terror e fantasia.
Goldsmith recebeu durante a sua
carreira 17 nomeações para os Oscars, tendo vencido apenas pelo seu
trabalho no filme “The Omen”, em 1976.
Goldsmith era filho de Tessa e
Morris Goldsmith. Aprendeu a tocar piano aos seis anos de idade. Aos catorze,
estudou piano, composição, teoria e contraponto. Cursou a Universidade do
Sul da Califórnia, onde teve como professor o compositor Miklós Rózsa.
Goldsmith desenvolveu interesse em escrever música com Rózsa.
Em 1950, encontrou trabalho como
atendente no departamento musical da CBS. Começou a escrever bandas
sonoras para rádio e para programas de televisão da CBS (incluindo “The
Twilight Zone”). Ele permaneceu na CBS até 1960, mudando-se então para
o Revue Studios, onde compôs música para vários programas, como “The
Man from U.N.C.L.E.”.
Em 1963, foi nomeado para o seu
primeiro Oscar pelo filme “Freud: The Secret Passion”. Pouco depois,
ele conheceu Alfred Newman, que o ajudou a ser contratado pela 20th Century
Fox. Goldsmith trabalhou então com vários realizadores famosos, como Robert
Wise (“Star Trek: The Motion Picture”), Howard Hawks (“Rio Lobo”),
Roman Polanski (“Chinatown”), Ridley Scott (“Alien e Legend”) e
Franklin J. Schaffner (“Planet of the Apes e Patton”).
Goldsmith compôs bandas sonoras
para filmes de diferentes géneros: filmes de guerra (“Patton”), filme noir (“Chinatown”), acção (“Rambo:
First Blood” e suas sequências), thrillers (“Basic Instinct”),
adaptação de bandas desenhadas (“Supergirl”), animação (“The Secret
of NIMH” e “Mulan”), fantasia (“Legend”), terror (“The
Omen” e suas sequências) e ficção científica (“Planet of the Apes”, “Total
Recall”, “Alien” e cinco filmes da franquia “Star Trek”). A sua
habilidade de compor músicas assustadoras e violentas fê-lo ganhar o seu único
Oscar com “The Omen”.
Ele venceu Emmy Awards por
bandas para a TV em cinco ocasiões, incluindo para o épico “Masada” e o
tema de abertura de “Star Trek: Voyager”.
A última banda sonorta de
Goldsmith foi em 2003 para o filme “Looney Tunes: Back in Action”. A sua
música para o filme “Timeline”, de Richard Donner, foi rejeitada na
pós-produção; entretanto ela foi lançada em CD, após a sua morte.
Goldsmith é frequentemente
lembrado pelas suas bandas sonoras para cinco filmes da franquia “Star Trek:
Star Trek”: “The Motion Picture”, “Star Trek V: The Final
Frontier”, “Star Trek: First Contact” (com seu filho Joel), “Star
Trek: Insurrection” e “Star Trek: Nemesis”, e pela música-tema da
série “Star Trek: Voyager”. O tema de “Star Trek: The Next Generation”
foi adaptado do tema principal de “Star Trek: the Motion Picture”. Gene Roddenberry inicialmente queria que Goldsmith fizesse
a música do episódio piloto de “Star Trek, “The Cage”, porém ele
não estava disponível. Mesmo assim, Goldsmith recomendou o seu amigo
Alexander Courage para Roddenberry.
A banda sonora para “Star
Trek: The Motion Picture” é considerada por muitos como o trabalho mais
impressionante do compositor. Goldsmith foi incumbido de representar todo o
universo com a sua música. Porém, o seu tema inicial não foi bem recebido pelos
produtores do filme (o director Robert Wise achou que parecia «navios navegando»). Embora um pouco
desapontado com a rejeição, Goldsmith reescreveu o seu trabalho e chegou com o majestoso tema que acabou por ser usado (e
é instantaneamente
reconhecido até hoje).
Jerry Goldsmith faleceu aos 75
anos de idade.
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