Começou a sua carreira em Roma,
como modelo e, depois, fazendo pequenos papéis em filmes italianos.
Em 1953, foi para Nova Iorque,
sem saber inglês e com USD 20 no bolso, aspirando uma carreira de modelo e actriz
nos Estados Unidos.
Três anos depois, conseguiu o seu
primeiro papel importante em Hollywood, no filme “The Indian Fighter”,
com Kirk Douglas, descoberta por ele na capa de uma revista de moda. No mesmo
ano, Elsa ganhou o Urso de Prata de Melhor Actriz no Festival de
Berlim, no papel principal de Donatella, de “Mario Monicelli”.
Desde então, dividiu a sua
carreira entre a Europa e os Estados Unidos, trabalhando em filmes como “Hatari!”
(1962) com John Wayne, “O Processo” (1962) com Anthony Perkins e Jeanne
Moreau, “The VIPs” (1963) com Richard Burton e Elizabeth Taylor e “Candy”
(1968), uma superprodução com um elenco multe estrelar que incluía Marlon
Brando, Charles Aznavour, Richard Burton e o beatle Ringo Starr.
A partir da década de 1970,
em que se tornou personagem frequente do jet-set internacional, ao lado de
personalidades como Aristoteles Onassis, Maria Callas e Carlo Ponti, ela passou
a dedicar a sua carreira a telefilmes e a mini-séries de televisão da RAI
e chegou a trabalhar como decoradora de interiores em Roma, nos anos 1980.
Elsa foi casada com o conde
Franco Mancinelli Scotti di San Vito, entre 1957 e 1960, com quem teve uma
filha, Cristiana, nascida em 1956 e também actriz.
Martinelli falece na capital italiana,
aos 82 anos de idade.
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