Nascido de mãe actriz e pai
director teatral, deWilde estreou-se de forma auspiciosa nos palcos - a peça “The
Member of the Wedding” foi um retumbante sucesso, com 572 apresentações.
Com apenas oito anos de idade, ele tornou-se o primeiro actor/criança a receber
o conceituado Prémio Donaldson, na categoria de Melhor
Estreante da Temporada 1949/1950. Repetiria o mesmo papel, quando o
realizador Fred Zinnemann o convidou para a versão cinematográfica da peça “The
Member of the Wedding”, em 1952.
George Stevens deu-lhe o papel da
sua vida, o do pequeno Joey, no faroeste clássico “Os Brutos Também Amam”.
A sua interpretação valeu-lhe uma nomeação para o Oscar de Melhor Actor
coadjuvante. Passou a encarnar adolescentes em
produções de prestígio, como “A Passagem da Noite” (1957), de James
Neilson, ao lado de James Stewart e Audie Murphy, “O Anjo Violento”
(1962), de John Frankenheimer, estrelado por Eva Marie Saint, e “O Indomado”
(1963), de Martin Ritt, com Paul Newman.
Entre 1953 e 1954, teve a sua
própria série na televisão, “Jamie”, cancelada por problemas
contratuais, apesar das boas audiências. Voltou várias vezes ao teatro e, de
certa forma cansado dos personagens repetitivos que o cinema lhe impunha,
tentou construir uma carreira musical, começando a escrever canções, que
apresentava anonimamente num bar de Los Angeles.
Despediu-se dos ecrãs, com a
comédia “Wild in the Sky”, de 1972.
DeWilde casara-se em 1963 com
Susan Margot Maw, mãe do seu único filho, Jesse. O matrimónio terminou em
divórcio em 1970. Em 1972, uniu-se a Janice Gero, mas o casamento acabou de
maneira trágica, apenas três meses depois. Na tarde de 6 de Julho daquele ano,
deWilde seguia com o seu carro em direcção ao hospital de Denver, onde a sua
esposa recuperava de uma cirurgia, quando colidiu violentamente com um camião.
Gravemente ferido, faleceu poucas horas depois, aos trinta anos de idade.
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