EFEMÉRIDE – André Maginot, soldado e político francês, conhecido por ter idealizado a “Linha Maginot”, faleceu em Paris no dia 7 de Janeiro de 1932. Nascera, também na capital francesa, em 17 de Fevereiro de 1877.
Doutorou-se em Direito em 1897, ingressando na administração pública. Começou a sua carreira política como Conselheiro Geral de Revigny-sur-Ornain, sendo eleito deputado por Bar-le-Duc em 1910, cargo que conservou até à sua morte.
Em 1913 foi nomeado Sub-secretário da Guerra. Quando a Primeira Guerra Mundial rebentou, alistou-se como soldado (44º regimento territorial) e pediu para se juntar a uma Companhia colocada em Hauts de la Meuse. Criou patrulhas regulares e a sua coragem e atitude fizeram-no aceder rapidamente ao posto de sargento.
Ferido em Novembro de 1914, não voltou para a frente de combate e recebeu a Medalha Militar. Em 1917 tornou-se Ministro das Colónias, tendo sido graduado Cavaleiro da Legião de Honra dois anos mais tarde.
Nomeado Ministro das Pensões em 1920, encarregou-se de tornar a burocracia mais humana para os antigos combatentes. Em 1922 foi nomeado Ministro da Guerra. Preocupando-se com a defesa das fronteiras francesas, fez construir várias fortificações. Substituído por Paul Painlevé, trabalhou com ele para desbloquear os fundos necessários para melhorar a defesa do país. Os trabalhos consequentes começaram a ser feitos em 1928.
Voltou a ser Ministro da Guerra em 1929 e prosseguiu a fortificação do leste da França. Convencido que as defesas fixas eram a melhor solução, ele tornou a dinamizar o projecto experimental que pouco tinha avançado. O seu objectivo era dissimular a remilitarização ao longo do Reno, que deveria estar operativa a partir de 1935. O seu lobbying permitiu completar o financiamento da Linha Maginot. Se bem que a linha defensiva tenha sido principalmente devida a Paul Painlevé, a sua edificação não teria sido possível sem a persistência e a vontade de Maginot.
Morreu em 1932, vítima de febre tifóide. O seu funeral foi realizado, com cerimónias oficiais nos “Invalides”, em 10 de Janeiro de 1932, dia de luto nacional. André Maginot era ainda detentor da Cruz de Guerra 1914-1918 e da Medalha dos Feridos Militares.
Doutorou-se em Direito em 1897, ingressando na administração pública. Começou a sua carreira política como Conselheiro Geral de Revigny-sur-Ornain, sendo eleito deputado por Bar-le-Duc em 1910, cargo que conservou até à sua morte.
Em 1913 foi nomeado Sub-secretário da Guerra. Quando a Primeira Guerra Mundial rebentou, alistou-se como soldado (44º regimento territorial) e pediu para se juntar a uma Companhia colocada em Hauts de la Meuse. Criou patrulhas regulares e a sua coragem e atitude fizeram-no aceder rapidamente ao posto de sargento.
Ferido em Novembro de 1914, não voltou para a frente de combate e recebeu a Medalha Militar. Em 1917 tornou-se Ministro das Colónias, tendo sido graduado Cavaleiro da Legião de Honra dois anos mais tarde.
Nomeado Ministro das Pensões em 1920, encarregou-se de tornar a burocracia mais humana para os antigos combatentes. Em 1922 foi nomeado Ministro da Guerra. Preocupando-se com a defesa das fronteiras francesas, fez construir várias fortificações. Substituído por Paul Painlevé, trabalhou com ele para desbloquear os fundos necessários para melhorar a defesa do país. Os trabalhos consequentes começaram a ser feitos em 1928.
Voltou a ser Ministro da Guerra em 1929 e prosseguiu a fortificação do leste da França. Convencido que as defesas fixas eram a melhor solução, ele tornou a dinamizar o projecto experimental que pouco tinha avançado. O seu objectivo era dissimular a remilitarização ao longo do Reno, que deveria estar operativa a partir de 1935. O seu lobbying permitiu completar o financiamento da Linha Maginot. Se bem que a linha defensiva tenha sido principalmente devida a Paul Painlevé, a sua edificação não teria sido possível sem a persistência e a vontade de Maginot.
Morreu em 1932, vítima de febre tifóide. O seu funeral foi realizado, com cerimónias oficiais nos “Invalides”, em 10 de Janeiro de 1932, dia de luto nacional. André Maginot era ainda detentor da Cruz de Guerra 1914-1918 e da Medalha dos Feridos Militares.
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