EFEMÉRIDE – Sergueï Mikhaïlovitch Eisenstein, considerado o mais importante realizador soviético, nasceu em Riga no dia 23 de Janeiro de 1898. Morreu em Moscovo, em 11 de Fevereiro de 1948.
Ligado ao Movimento de Arte de Vanguarda Russa, participou activamente na Revolução de 1917 e na consolidação do cinema como meio de expressão artística.
Teve constantes atritos com o regime de Estaline, devido à sua própria visão do Comunismo e à defesa da liberdade de expressão artística e da independência dos artistas em relação aos governantes.
Com 26 anos fez “A greve”, mostrando que a arte e a política podiam andar de mãos dadas. Um ano depois filmou “O Couraçado Potemkin”, obra que é considerada, juntamente com "Cidadão Kane", de Orson Welles, das mais importantes na história do cinema.
Graças ao sucesso extraordinário do “O Couraçado Potemkin”, foi contratado em 1930, pela Paramount Pictures, pelo montante de cem mil dólares. Embarcou para os Estados Unidos, mas os seus projectos não avançavam, apesar de ter amigos poderosos como Charles Chaplin. Eisenstein resolveu então afastar-se de Hollywood e regressar ao seu país. A imprensa soviética, no entanto, não o perdoava pelo seu afastamento e pelo curto namoro com o capitalismo.
Quando a sua carreira parecia perdida, recebeu a ordem de filmar “Alexandre Nevski”, como uma peça de propaganda anti-germânica. Como já fizera com “Potemkin”, Eisenstein construiu uma obra-prima que está acima da ideologia.
Com o prestígio recuperado, começou “Ivan, o Terrível”, que teria três partes. Acabada a primeira, recebeu o Prémio Estaline (1945). A segunda, terminada em 1946, foi no entanto censurada até 1958, porque Ivan não era descrito como um herói, mas sim como um tirano paranóico. A terceira, começada em 1946, ficou inacabada e em parte destruída. A segunda parte dispunha já de cenas a cores, graças à recuperação de películas Agfacolor dos nazis. Faleceu em 1948, na sequência de uma hemorragia a que se seguiu um ataque cardíaco.
Ligado ao Movimento de Arte de Vanguarda Russa, participou activamente na Revolução de 1917 e na consolidação do cinema como meio de expressão artística.
Teve constantes atritos com o regime de Estaline, devido à sua própria visão do Comunismo e à defesa da liberdade de expressão artística e da independência dos artistas em relação aos governantes.
Com 26 anos fez “A greve”, mostrando que a arte e a política podiam andar de mãos dadas. Um ano depois filmou “O Couraçado Potemkin”, obra que é considerada, juntamente com "Cidadão Kane", de Orson Welles, das mais importantes na história do cinema.
Graças ao sucesso extraordinário do “O Couraçado Potemkin”, foi contratado em 1930, pela Paramount Pictures, pelo montante de cem mil dólares. Embarcou para os Estados Unidos, mas os seus projectos não avançavam, apesar de ter amigos poderosos como Charles Chaplin. Eisenstein resolveu então afastar-se de Hollywood e regressar ao seu país. A imprensa soviética, no entanto, não o perdoava pelo seu afastamento e pelo curto namoro com o capitalismo.
Quando a sua carreira parecia perdida, recebeu a ordem de filmar “Alexandre Nevski”, como uma peça de propaganda anti-germânica. Como já fizera com “Potemkin”, Eisenstein construiu uma obra-prima que está acima da ideologia.
Com o prestígio recuperado, começou “Ivan, o Terrível”, que teria três partes. Acabada a primeira, recebeu o Prémio Estaline (1945). A segunda, terminada em 1946, foi no entanto censurada até 1958, porque Ivan não era descrito como um herói, mas sim como um tirano paranóico. A terceira, começada em 1946, ficou inacabada e em parte destruída. A segunda parte dispunha já de cenas a cores, graças à recuperação de películas Agfacolor dos nazis. Faleceu em 1948, na sequência de uma hemorragia a que se seguiu um ataque cardíaco.
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