EFEMÉRIDE – Roger Vadim, de seu verdadeiro nome Roger Vladimir Plemiannikov, realizador, produtor e guionista cinematográfico, comediante e romancista francês, nasceu em Paris no dia 26 de Janeiro de 1928. Faleceu, igualmente em Paris, em 11 de Fevereiro de 2000.
O seu primeiro grande filme “E Deus Criou a Mulher” (1956) teve grande impacto internacional, devido ao modo como era tratada a sexualidade. Entre outros filmes famosos, contam-se também “Ao Cair da Noite” (1958) e “Barbarella” (1968).
Além de célebre pelo seu trabalho no cinema, também se tornou famoso pela sua sedução e por ter sido casado com várias e belas mulheres, como por exemplo Brigitte Bardot, Catherine Deneuve e Jane Fonda. Escreveu e realizou filmes para colocar as suas mulheres em cena, tornando-as grandes estrelas do cinema.
Roger tinha por origem uma família da nobreza russa por parte do pai, enquanto a mãe era Provençal. O seu progenitor, após ter obtido a naturalização francesa, foi vice-cônsul de França no Egipto, onde Roger Vadim passou a infância.
No fim de 1938 ficou órfão de pai e a mãe instalou-se em Folliets (Haute-Savoie). Em 1940 partiu para o Var, com a finalidade de seguir os estudos secundários.
Depois da Segunda Guerra Mundial, a família fixou-se em Paris. Em 1947, com dezanove anos, abandonou o curso no Instituto de Estudos Políticos da Universidade de Paris, preferindo a vida de comediante. Inscreveu-se em Cursos de Comédia e, mais tarde, o escritor André Gide apresentou-o ao realizador Marc Allégret de quem se tornou assistente, ao mesmo tempo que fazia reportagens escritas e fotográficas para a revista Paris-Match. Fotografou Brigitte Bardot, então com quinze anos, para a capa da revista “Elle”, e pediu a Allégret para lhe fazer um casting para actriz. A paixão foi imediata e recíproca.
Em 1950, o casal de namorados, ele com 22 e ela com 16 anos, juntaram-se numas férias paradisíacas em Cap Myrtes, perto de Saint-Tropez. Respeitando o desejo dos pais dela, esperaram pelos dezoito anos de Brigitte para se casarem.
Com o filme “E Deus criou a mulher”, BB tornou-se um mito vivo, um modelo social e um símbolo sexual no mundo inteiro.
Divorciaram-se em 1957 e Roger Vadim consagrou-se definitivamente à realização cinematográfica. Em 1959 realizou “As Ligações Perigosas” com os monstros sagrados do cinema Gérard Philipe e Jeanne Moreau, e com a participação amiga de Boris Vian.
Em 1962, com 35 anos, encontrou Catherine Deneuve, que tinha 19, durante a realização do filme “As Parisienses”. Apaixonaram-se numa noite e ela tornou-se sua companheira. Proporcionou-lhe o seu primeiro grande papel no filme “O Vício e a Virtude” (1963).
Em 1964, com 36 anos, nova paixão, então pela actriz Jane Fonda com 27. Jane foi protagonista de “Barbarella”, o último grande sucesso de Vadim no cinema. Divorciaram-se em 1972.
Em 1975, com 47 anos, casou-se com Catherine Schneider, herdeira de um império siderúrgico, da qual se divorciou dois anos mais tarde. Depois de mais este divórcio, começou uma longa travessia do deserto e dedicou-se ao teatro e à televisão.
Em 1990, com 62 anos, depois de ter abalado todos os tabus sexuais durante décadas, encontrou enfim a serenidade junto da comediante de teatro Marie-Christine Barrault com quem se casou, rodando com ela vários filmes para televisão.
Em 1993 passou a dedicar-se à Literatura, escrevendo quatro romances. Morreu aos 72 anos, de doença cancerosa. As cerimónias fúnebres tiveram lugar na igreja de Saint-Germain-des-Prés, em Paris, na presença das suas cinco ex-esposas.
O seu primeiro grande filme “E Deus Criou a Mulher” (1956) teve grande impacto internacional, devido ao modo como era tratada a sexualidade. Entre outros filmes famosos, contam-se também “Ao Cair da Noite” (1958) e “Barbarella” (1968).
Além de célebre pelo seu trabalho no cinema, também se tornou famoso pela sua sedução e por ter sido casado com várias e belas mulheres, como por exemplo Brigitte Bardot, Catherine Deneuve e Jane Fonda. Escreveu e realizou filmes para colocar as suas mulheres em cena, tornando-as grandes estrelas do cinema.
Roger tinha por origem uma família da nobreza russa por parte do pai, enquanto a mãe era Provençal. O seu progenitor, após ter obtido a naturalização francesa, foi vice-cônsul de França no Egipto, onde Roger Vadim passou a infância.
No fim de 1938 ficou órfão de pai e a mãe instalou-se em Folliets (Haute-Savoie). Em 1940 partiu para o Var, com a finalidade de seguir os estudos secundários.
Depois da Segunda Guerra Mundial, a família fixou-se em Paris. Em 1947, com dezanove anos, abandonou o curso no Instituto de Estudos Políticos da Universidade de Paris, preferindo a vida de comediante. Inscreveu-se em Cursos de Comédia e, mais tarde, o escritor André Gide apresentou-o ao realizador Marc Allégret de quem se tornou assistente, ao mesmo tempo que fazia reportagens escritas e fotográficas para a revista Paris-Match. Fotografou Brigitte Bardot, então com quinze anos, para a capa da revista “Elle”, e pediu a Allégret para lhe fazer um casting para actriz. A paixão foi imediata e recíproca.
Em 1950, o casal de namorados, ele com 22 e ela com 16 anos, juntaram-se numas férias paradisíacas em Cap Myrtes, perto de Saint-Tropez. Respeitando o desejo dos pais dela, esperaram pelos dezoito anos de Brigitte para se casarem.
Com o filme “E Deus criou a mulher”, BB tornou-se um mito vivo, um modelo social e um símbolo sexual no mundo inteiro.
Divorciaram-se em 1957 e Roger Vadim consagrou-se definitivamente à realização cinematográfica. Em 1959 realizou “As Ligações Perigosas” com os monstros sagrados do cinema Gérard Philipe e Jeanne Moreau, e com a participação amiga de Boris Vian.
Em 1962, com 35 anos, encontrou Catherine Deneuve, que tinha 19, durante a realização do filme “As Parisienses”. Apaixonaram-se numa noite e ela tornou-se sua companheira. Proporcionou-lhe o seu primeiro grande papel no filme “O Vício e a Virtude” (1963).
Em 1964, com 36 anos, nova paixão, então pela actriz Jane Fonda com 27. Jane foi protagonista de “Barbarella”, o último grande sucesso de Vadim no cinema. Divorciaram-se em 1972.
Em 1975, com 47 anos, casou-se com Catherine Schneider, herdeira de um império siderúrgico, da qual se divorciou dois anos mais tarde. Depois de mais este divórcio, começou uma longa travessia do deserto e dedicou-se ao teatro e à televisão.
Em 1990, com 62 anos, depois de ter abalado todos os tabus sexuais durante décadas, encontrou enfim a serenidade junto da comediante de teatro Marie-Christine Barrault com quem se casou, rodando com ela vários filmes para televisão.
Em 1993 passou a dedicar-se à Literatura, escrevendo quatro romances. Morreu aos 72 anos, de doença cancerosa. As cerimónias fúnebres tiveram lugar na igreja de Saint-Germain-des-Prés, em Paris, na presença das suas cinco ex-esposas.
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