EFEMÉRIDE – Rubén Fulgencio Batista y Zaldívar, militar e político cubano, eminência parda da junta que dirigiu Cuba de 1933 a 1940, presidente oficial do país de 1940 a 1944 e novamente de 1952 a 1959, como ditador, nasceu em Banes no dia 16 de Janeiro de 1901. Morreu perto de Marbella, Espanha, em 6 de Agosto de 1973.
Órfão de pai e mãe aos treze anos, deixou a escola para se tornar aprendiz de alfaiate. Trabalhou depois em plantações de cana-de-açúcar. Recomeçou os estudos, foi barbeiro e alistou-se finalmente no exército aos vinte anos.
Em 1933 fez parte de uma “revolta de sargentos”, consequência do descontentamento dos militares acerca de salários, de evolução das carreiras e de outras condições materiais.
Levado ao poder, exerceu um governo forte entre 1933 e 1944, concentrando em si todas as nomeações para os cargos públicos.
Em 1944 tentou renovar o seu mandato, mas foi batido por Ramón Martín. Exilou-se na Florida, onde esteve até 1948, ano em que foi eleito para o Senado de Cuba.
Em Março de 1952 regressou ao poder, de novo através de um golpe militar. Passou então a governar como ditador, contando com o reconhecimento diplomático e o apoio militar dos EUA. Instaurou um regime autoritário, mandando prender os seus opositores e restringindo as liberdades através do controlo da imprensa, da universidade e do congresso, usando métodos terroristas e simultaneamente fazendo fortuna para si e para os seus aliados.
Começou a ser alvo de muita contestação. Um grupo de rebeldes, com o advogado Fidel Castro à cabeça, tentou sem sucesso tomar de assalto o quartel de Moncada em Santiago de Cuba. Três dos atacantes morreram em combate e 68 foram executados sumariamente. Fidel foi também preso, mas graças à intervenção do arcebispo de Santiago não foi executado. Dois anos depois beneficiou de uma amnistia e foi mandado para o exílio.
O apoio dos Estados Unidos ao ditador, durante sete anos, teve os ingredientes clássicos. Um governante tirânico, corrupto e repressor, apoiado pelos americanos graças às condições favoráveis concedidas aos seus negócios na ilha.
Entretanto, a pobreza não parava de aumentar, enquanto a prostituição e o jogo se desenvolviam sob o controlo de gangs americanos.
Castro voltou a Cuba no fim de 1956 e retomou as suas actividades revolucionárias, com apoio cada vez maior da população. Em 1958 Batista lançou 12 000 homens contra a guerrilha castrista, numa grande operação que fracassou. Fidel contra-atacou, iniciando-se uma guerra civil na Sierra Maestra. A classe dirigente começou a distanciar-se de Batista, considerando-o responsável pela má situação económica e social.
A população de Santa Clara ajudou os guerrilheiros, que se apoderaram de grandes quantidades de armas e de pontos estratégicos da cidade. Nos primeiros dias de 1959, Fulgencio Batista fugiu para a República Dominicana e os guerrilheiros entraram triunfalmente em Havana.
Batista obteve asilo permanente em Portugal (Ilha da Madeira e Estoril), indo mais tarde para Espanha, onde morreu.
Órfão de pai e mãe aos treze anos, deixou a escola para se tornar aprendiz de alfaiate. Trabalhou depois em plantações de cana-de-açúcar. Recomeçou os estudos, foi barbeiro e alistou-se finalmente no exército aos vinte anos.
Em 1933 fez parte de uma “revolta de sargentos”, consequência do descontentamento dos militares acerca de salários, de evolução das carreiras e de outras condições materiais.
Levado ao poder, exerceu um governo forte entre 1933 e 1944, concentrando em si todas as nomeações para os cargos públicos.
Em 1944 tentou renovar o seu mandato, mas foi batido por Ramón Martín. Exilou-se na Florida, onde esteve até 1948, ano em que foi eleito para o Senado de Cuba.
Em Março de 1952 regressou ao poder, de novo através de um golpe militar. Passou então a governar como ditador, contando com o reconhecimento diplomático e o apoio militar dos EUA. Instaurou um regime autoritário, mandando prender os seus opositores e restringindo as liberdades através do controlo da imprensa, da universidade e do congresso, usando métodos terroristas e simultaneamente fazendo fortuna para si e para os seus aliados.
Começou a ser alvo de muita contestação. Um grupo de rebeldes, com o advogado Fidel Castro à cabeça, tentou sem sucesso tomar de assalto o quartel de Moncada em Santiago de Cuba. Três dos atacantes morreram em combate e 68 foram executados sumariamente. Fidel foi também preso, mas graças à intervenção do arcebispo de Santiago não foi executado. Dois anos depois beneficiou de uma amnistia e foi mandado para o exílio.
O apoio dos Estados Unidos ao ditador, durante sete anos, teve os ingredientes clássicos. Um governante tirânico, corrupto e repressor, apoiado pelos americanos graças às condições favoráveis concedidas aos seus negócios na ilha.
Entretanto, a pobreza não parava de aumentar, enquanto a prostituição e o jogo se desenvolviam sob o controlo de gangs americanos.
Castro voltou a Cuba no fim de 1956 e retomou as suas actividades revolucionárias, com apoio cada vez maior da população. Em 1958 Batista lançou 12 000 homens contra a guerrilha castrista, numa grande operação que fracassou. Fidel contra-atacou, iniciando-se uma guerra civil na Sierra Maestra. A classe dirigente começou a distanciar-se de Batista, considerando-o responsável pela má situação económica e social.
A população de Santa Clara ajudou os guerrilheiros, que se apoderaram de grandes quantidades de armas e de pontos estratégicos da cidade. Nos primeiros dias de 1959, Fulgencio Batista fugiu para a República Dominicana e os guerrilheiros entraram triunfalmente em Havana.
Batista obteve asilo permanente em Portugal (Ilha da Madeira e Estoril), indo mais tarde para Espanha, onde morreu.
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