sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

EFEMÉRIDEGermaine Greer, académica, crítica e escritora australiana, reconhecida internacionalmente como uma das mais importantes feministas do século XX, nasceu em Melbourne no dia 29 de Janeiro de 1939.
Cresceu no subúrbio de Mentone, tendo estudado na escola católica Star of the Sea College em Gardenvale. Ingressou depois na Universidade de Melbourne. Após ter concluído a sua licenciatura mudou-se para a cidade de Sydney, onde se envolveu no grupo libertário de intelectuais de esquerda “Sydney Push”. Ainda nesta cidade, em 1963, fez um mestrado com uma tese sobre Lord Byron. Este trabalho permitiu-lhe conquistar uma bolsa de estudos para fazer o doutoramento na Universidade de Cambridge.
Em Cambridge, Germaine fez parte de uma companhia de teatro amador, os “Cambridge Footlights”, que a lançou nos meios artísticos de Londres. Colaborou na revista satírica “OZ”, assinando os textos com o pseudónimo “Dr. G.”.
Tendo concluído o seu doutoramento em 1968, subordinado às primeiras peças de William Shakespeare, tornou-se professora de Língua inglesa na Universidade de Warwick. No mesmo ano casou-se com um jornalista australiano, mas o casamento durou apenas três semanas e terminou em divórcio no ano de 1973.
Em 1970 Germaine Greer publicou “A Mulher Eunuco”, o livro pelo qual é mais conhecida até hoje. Viajou por várias países com o objectivo de o promover. Numa dessas viagens, em 1972, visitou a Nova Zelândia, onde foi detida por utilizar as palavras "fuck" e "bullshit" num discurso. O caso gerou manifestações de apoio a Greer, por parte de largos sectores do público.
Em 1989 regressou à Universidade de Cambridge como professora, mas deixou o cargo em 1996.
Em Janeiro de 2005, Greer foi um dos oito concorrentes escolhidos para participar no Big Brother (versão de celebridades), apesar de ter criticado antes o formato do programa. Cinco dias após ter entrado na “casa”, Greer deixou-a acusando a produção de assédio e criticando os outros participantes pela busca desesperada de protagonismo.
Trabalha e vive na Inglaterra, onde continua a ser uma figura controversa e incontornável da vida pública britânica.

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