EFEMÉRIDE – María Elena Walsh, romancista, poetisa, autora de canções e cantora argentina, morreu em Buenos Aires no dia 10 de Janeiro de 2011. Nascera, também na capital argentina, em 1 de Fevereiro de 1930. Ficou conhecida sobretudo pelas suas canções e livros juvenis. Em 1985, recebeu o título de Cidadã Ilustre de Buenos Aires.
A mãe tinha origem andaluza e o pai era um ferroviário inglês de ascendência irlandesa. María, aos quinze anos, publicou os primeiros poemas em “El Hogar”, uma revista/suplemento do jornal “Nación”. Em 1947, publicou o seu primeiro livro de poesia, “Otoño Imperdonable”, que foi aclamado pela crítica e por muitos autores latino-americanos.
Em 1948, viajou até à América do Norte, convidada pelo poeta Juan Ramón Jiménez. Nos anos 1950, viveu quatro anos em Paris, onde – para ganhar a vida – fazia concertos de música folclórica argentina, juntamente com a sua amiga e cantora Leda Valladares.
De volta ao seu país em 1956, começou a escrever livros, poemas e canções para crianças, como “Manuelita la Tortuga ”, salientando-se igualmente na qualidade de intérprete.
Durante a ditadura militar (1976-1983), foi uma forte opositora do regime, fazendo canções de intervenção política, utilizadas mais tarde para o filme “A História Oficial”, galardoado com o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1985.
Em 1990, recebeu o Doutoramento Honoris Causa da Universidade Nacional de Córdoba. Morreu em 2011, vítima de cancro nos ossos. Vivia, desde 1980, com a sua companheira, a fotógrafa Sara Facio.
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