EFEMÉRIDE
– Tariq Ali, historiador, escritor, activista e comentador político
britânico de origem paquistanesa, nasceu em Lahore no dia 21 de Outubro de 1943.
Autor de um grande número de obras, em particular sobre a Ásia do Sul, o Médio
Oriente, a história do Islão, o império americano e a resistência política,
escreve periodicamente nos jornais “The Guardian”, “CounterPunch”
e “London Review of Books” e na revista “New Left Review”, onde é
membro do comité de redacção. É director editorial da editora londrina Verso.
Nascido
e criado em Lahore, que fazia então parte da Índia colonial, actual Paquistão,
estudou na Universidade do Punjab. Devido aos seus contactos com
movimentos estudantis radicais e temendo pela sua segurança, os pais fizeram-no
emigrar para Inglaterra, onde estudou Filosofia, Política e Economia
no Colégio de Exeter. Foi o primeiro paquistanês a ser eleito presidente
da Oxford Union, sociedade estudantil que organizava debates.
A
sua notoriedade teve início durante a Guerra do Vietname, quando manteve
acesos debates com personagens centrais, tais como Henry Kissinger. Tornou-se
um crítico ferrenho das políticas externas dos Estados Unidos e de Israel.
Atraído
pelo movimento socialista revolucionário, em virtude da sua participação
no jornal “The Black Dwarf”, juntou-se em 1968 ao partido trotskista International
Marxist Group (dissolvido em 1981), tornando-se membro do comité executivo
da Quarta Internacional.
Tariq
tem sido um crítico das políticas económicas neoliberais e esteve presente nas
edições de 2003 e 2005 do Fórum Social Mundial, tendo sido um dos
dezanove signatários do “Manifesto de Porto Alegre” (2005).
Publicou
mais de uma dezena de livros sobre história e política internacional, além de
várias novelas. Uma das suas obras mais conhecidas é “Bush na Babilónia: a Recolonização
do Iraque” (2003). Vive actualmente em Londres, com a sua companheira Susan
Watkins, redactora-chefe da “New Left Review”.
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