Depois de estrear nos ecrãs num
pequeno papel no filme “O Incerto Amanhã” pelas mãos do realizador Otto
Preminger, Faye Dunaway conheceu o estrelato instantâneo no papel de Bonnie
Parker, com o megassucesso junto do público e da crítica de “Bonnie &
Clyde: Rajada de Balas”, filme produzido e estrelado por Warren Beatty em
1967, vencedor de vários Oscars daquele ano e que a transformou numa
celebridade internacional.
A partir daí, a sua carreira
entrou em contínua ascensão e a sua participação em “Crown, O Magnífico”,
com Steve McQueen, no ano seguinte, levou-a a ser uma das actrizes mais
populares de Hollywood nos anos 1970, estrelando grandes sucessos como “Os
Três Dias do Condor” com Robert Redford, o celebrado filme de Roman
Polanski “Chinatown” com Jack Nicholson, “Os Olhos de Laura Mars”
com Tommy Lee Jones e “Rede de Intrigas”, o filme que lhe daria o Oscar
de Melhor Actriz como Diana Christensen, uma manipuladora executiva de televisão,
entre outras actividades.
Apesar do seu grande talento, nos
anos 1980 os papéis importantes começaram a escassear e Dunaway fez
poucos filmes, o mais notável deles sendo “Mamãzinha Querida”, em que
teve uma impressionante actuação como Joan Crawford, a estrela de Hollywood dos
anos 1930/40, que foi retratada como uma megera na vida particular por
sua filha, numa autobiografia que se tornou um best-seller nos Estados Unidos.
Faye considerou que este filme arruinou a sua carreira como actriz principal,
porque o seu desempenho foi «muito bom num papel odioso», que provocou
grande antipatia entre o público cinéfilo.
Afastada das grandes produções, a
sua última participação num filme de sucesso foi quando contracenou com o seu
ídolo Marlon Brando em “Don Juan de Marco”, em 1996, também com Johnny
Depp no elenco, no papel-título.
Faye tem uma estrela na Calçada
da Fama desde 2 de Outubro de 1996, localizada no Hollywood Boulevard.
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