Diane fez o Curso de Artes Dramáticas
no Santa Ana College, antes de estudar teatro em Nova Iorque.
Depois de aparecer em acção, no Verão, durante vários meses, conseguiu entrar
para o círculo principal de espectáculos da Broadway, participando no
famoso musical de rock “Hair” (1968).
Em 1970, Woody Allen fê-la
aparecer novamente na Broadway, na peça “Play It Again, Sam”, que
teve uma temporada de êxito. Foi nessa época, que ela iniciou o duradouro
relacionamento amoroso-profissional com Allen e apareceu em vários filmes dele.
O primeiro foi a adaptação
cinematográfica de “Play It Again, Sam” (1972). Naquele mesmo ano,
Francis Ford Coppola escolheu-a para o papel de Kay no filme premiado com o Oscar,
“The Godfather” (1972), o que a colocou definitivamente a caminho do
estrelato. Ela repetiu o papel na sequência, “The Godfather: Part II”
(1974). Com Allen, ela estrelou “Sleeper” (1973) e “Love and Death”
(1975).
Em 1977, Diane mudou de estilo e
apareceu num papel dramático no filme “Looking for Mr. Goodbar” (1977),
ganhando uma nomeação para o Globo de Ouro. Foi o mesmo ano em que ela
teria o seu melhor desempenho nos ecrãs, no papel-título de “Annie Hall”
(1977), escrito por Allen especificamente para ela. Ganhou o Oscar e o
prémio britânico para Melhor Actriz e Allen ganhou o Prémio de Realizador
do DGA.
Diane iniciou uma tendência, com
as roupas unissexo usadas por ela, e era a imagem da garota ideal para muitos
homens. As manias dela e a fala desajeitada tornaram-se quase uma moda entre os
americanos.
Quando Diane se separou de Allen,
logo se envolveu com Warren Beatty, aparecendo juntos no filme dirigido por ele
e chamado “Reds” (1981). Ela era a boémia jornalista Louise Bryant. Pelo
seu desempenho, recebeu nomeações para o Oscar e para o Globo de Ouro.
Durante os anos seguintes, ela continuou a sua carreira de sucesso, sendo nomeada
para o Oscar, em mais três ocasiões.
Diane tentou uma nova virada na
carreira, ao assumir o papel de uma mulher confusa, um pouco ingénua, que se
torna a ferramenta de terroristas do Médio-Oriente, em “The Little Drummer
Girl” (1984).
Com a diminuição das ofertas de
trabalho para actriz, ela tentou a realização. Dirigiu o documentário “Heaven”
(1987), como também alguns vídeos de música. Para televisão, dirigiu um
episódio da série “Twin Peaks” (1990).
Nos anos 1990, ela estava
mais madura e repetiu o papel de Kay Corleone na terceira parte da trilogia de
Coppola, “The Godfather: Part III” (1990). Voltou à comédia, como a
esposa de Steve Martin, no remake “Father of the Bride” de 1991. Com o
sucesso da parceria, eles voltariam em “Father of the Bride Part II” de
1995. Em 1993, estrelou mais um filme de Woody Allen, “Manhattan Murder
Mystery” (1993), que foi recebido com simpatia pelo público. Em 1995,
recebeu elogios com “Unstrung Heroes”, em que se ocupou da realização.
Em “As Filhas de Marvin” (1997), brilhou ao lado de Leonardo DiCaprio e
Meryl Streep, recebendo uma nomeação para o Oscar de Melhor Actriz.
Do ano 2000 em diante, investiu
em filmes que retratavam a sua veia de actriz cómica, como “Alguém Tem Que
Ceder” (2003) em que brilhou ao lado de Keanu Reeves e Jack Nicholson,
sendo novamente nomeada para o Oscar de Melhor Actriz.
Diane adoptou três crianças, uma
menina em 1996 e dois meninos em 2001.
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