Filho de libero-americanos,
estudou nos Estados Unidos. Voltou à Libéria quando ocorreu o golpe de estado dirigido
por Samuel Kanyon Doe em 1980, que foi bem-sucedido. Foi encarregado de
controlar o Orçamento do Estado. Todavia, desviou cerca de um milhão de
dólares e, assim, Taylor regressou aos Estados Unidos, enfrentando um pedido de
extradição do governo da Libéria.
Charles Taylor esteve exilado na
Serra Leoa, depois de ter sido capturado na Nigéria, próximo dos Camarões, de
onde se preparava para fugir, com duas malas cheias de dinheiro.
O Tribunal Especial para a
Serra Leoa foi criado para «julgar todos os que têm grande
responsabilidade pelos crimes contra a Humanidade e de Guerra». Charles
Taylor foi acusado por 17 crimes de guerra e contra a Humanidade, incluindo
aterrorizar a população, assassinatos, violência sexual e física, recrutamento
forçado de crianças-soldados, sequestros, trabalhos forçados e ataques ao
pessoal da ONU, entre outros.
Taylor foi condenado por um órgão
ligado às Nações Unidas e à Serra Leoa, tornando-se o primeiro ex-chefe
de estado a ser condenado pela justiça internacional. Charles Taylor foi
condenado a 50 anos de prisão pelo Tribunal Especial para Serra Leoa, tendo
sido o julgamento realizado em Haia, nos Países Baixos.
Charles Taylor deixou “cá fora”
14 filhos.
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