Jogou toda a sua carreira no
clube do coração e do seu bairro, o Clube de Futebol os Belenenses.
Conquistou 2 Campeonatos de
Portugal e 2 Campeonatos de Lisboa, sendo que - entre 1928 e 1931-
foi o melhor marcador da prova lisboeta atingindo, na época de 1930, a
surpreendente marca de 36 golos em apenas 14 jogos. Nessa época, contra o FC
Bom Sucesso, Pepe marca 10 golos, num desafio que o Belenenses ganhou
por 12-1.
Em 23 de Outubro de 1931, Pepe
sentiu fortes dores abdominais no emprego - era reparador de máquinas no Arsenal
da Marinha - e faleceu no dia seguinte. Tinha apenas 23 anos.
Durante muito tempo, especulou-se
sobre a causa da morte do jogador - e a explicação surgiu mais de 55 anos
depois da fatalidade. Em 1988, o jornalista Homero Serpa, em entrevista a “A
BOLA Magazine”, revelou que Pepe teria morrido por envenenamento
involuntário pela mãe.
Naquele dia de 1931, na hora de
temperar a sopa que seria o seu almoço, a mãe de Pepe terá confundido sal com
soda cáustica e esse foi o seu fim. O resto da família também teve sequelas do
engano da mãe, mas só Pepe acabou por morrer.
No ano seguinte à sua morte, o Belenenses
ergueu um memorial no Estádio das Salésias, que viria também a receber o
seu nome. Quando se mudou para o Estádio do Restelo, em 1956, foi também
lá colocado um memorial seu.
Desde essa altura, o FC Porto
homenageia o jogador, colocando uma coroa de flores junto ao memorial, antes de
cada jogo com o Belenenses, apesar de Pepe nunca ter tido qualquer
ligação com o clube portista.
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