EFEMÉRIDE – Gaston Louis Alfred Leroux, romancista francês conhecido sobretudo pelos seus romances policiais, nasceu em Paris no dia 6 de Maio de 1868. Faleceu em Nice, em 15 de Abril de 1927.
Passou a infância e adolescência no porto de Valéry en Caux, na Normandia, onde pescava e pedia para o deixarem viajar nos veleiros que saíam para o mar.
Na escola, visto ser um aluno muito atento e disciplinado, era brilhante e foi acumulando vários prémios. Mudou-se para Paris. para estudar na Universidade de Direito, tendo-se licenciado em 1890. O pai, que morrera entretanto, deixou-lhe aproximadamente um milhão de francos. Leroux esbanjou o dinheiro com bebidas, mulheres, jogos e negócios mal sucedidos. Só exerceu a profissão de advogado durante três anos, indo depois trabalhar como jornalista de “assuntos de polícia”. Usando os seus dotes de advogado, teve grande sucesso. Uma das suas reportagens mais famosas foi feita dentro duma prisão, disfarçando-se de médico e conseguindo entrevistar um prisioneiro. Este acabou por ser libertado graças a Leroux, que provou a sua inocência. Usando o mesmo disfarce assistiu a execuções, o que o tornou um inimigo da pena de morte. A partir de 1901, como “grande repórter” viajou muito, não só em França, mas também pelo estrangeiro, nomeadamente Espanha e Marrocos. De 1904 a 1906 foi enviado especial permanente na Rússia em representação do jornal “Matin”.
Em 1907 decidiu seguir a carreira literária a tempo inteiro. As suas obras eram quase sempre livros de mistério, influenciados por Edgar Allan Poe e Arthur Conan Doyle. Além destes, também outros escritores o influenciaram tais como Stendhal, Alexandre Dumas e Victor Hugo. Em 1903 já tinha escrito um primeiro livro: "A busca dos tesouros da manhã". A prática como repórter permitia-lhe dar às suas histórias um ar real, não apenas pela utilização de factos efectivamente ocorridos, mas também por se valer de depoimentos e entrevistas que tinha publicado em jornais.
Em 1908 mudou-se para Nice onde, em menos de três anos, escreveu cinco romances. A obra que garantiu a sua imortalidade, publicada em 1911, foi “O Fantasma da Ópera”. Escreveu-a depois de visitar a Ópera de Paris e de ver o lago subterrâneo, que realmente existe, tendo-se quase perdido no labirinto de portas, corredores e escadas que existem nesta casa de espectáculos. Além disso, em 1896, houve efectivamente um acidente com o lustre da Ópera, que caiu sobre a plateia cheia de espectadores. Tudo isto, misturado com a sua prodigiosa imaginação, deu como resultado uma obra conhecida em todo o mundo. Seria adaptada ao cinema em 1925, na única versão aprovada por Leroux. Muitos filmes foram depois feitos sobre a mesma obra, mas nenhum conseguiu ser fiel à história. Vários outros livros de Gaston Leroux foram também adaptados ao cinema, à rádio e à televisão.
Passou a infância e adolescência no porto de Valéry en Caux, na Normandia, onde pescava e pedia para o deixarem viajar nos veleiros que saíam para o mar.
Na escola, visto ser um aluno muito atento e disciplinado, era brilhante e foi acumulando vários prémios. Mudou-se para Paris. para estudar na Universidade de Direito, tendo-se licenciado em 1890. O pai, que morrera entretanto, deixou-lhe aproximadamente um milhão de francos. Leroux esbanjou o dinheiro com bebidas, mulheres, jogos e negócios mal sucedidos. Só exerceu a profissão de advogado durante três anos, indo depois trabalhar como jornalista de “assuntos de polícia”. Usando os seus dotes de advogado, teve grande sucesso. Uma das suas reportagens mais famosas foi feita dentro duma prisão, disfarçando-se de médico e conseguindo entrevistar um prisioneiro. Este acabou por ser libertado graças a Leroux, que provou a sua inocência. Usando o mesmo disfarce assistiu a execuções, o que o tornou um inimigo da pena de morte. A partir de 1901, como “grande repórter” viajou muito, não só em França, mas também pelo estrangeiro, nomeadamente Espanha e Marrocos. De 1904 a 1906 foi enviado especial permanente na Rússia em representação do jornal “Matin”.
Em 1907 decidiu seguir a carreira literária a tempo inteiro. As suas obras eram quase sempre livros de mistério, influenciados por Edgar Allan Poe e Arthur Conan Doyle. Além destes, também outros escritores o influenciaram tais como Stendhal, Alexandre Dumas e Victor Hugo. Em 1903 já tinha escrito um primeiro livro: "A busca dos tesouros da manhã". A prática como repórter permitia-lhe dar às suas histórias um ar real, não apenas pela utilização de factos efectivamente ocorridos, mas também por se valer de depoimentos e entrevistas que tinha publicado em jornais.
Em 1908 mudou-se para Nice onde, em menos de três anos, escreveu cinco romances. A obra que garantiu a sua imortalidade, publicada em 1911, foi “O Fantasma da Ópera”. Escreveu-a depois de visitar a Ópera de Paris e de ver o lago subterrâneo, que realmente existe, tendo-se quase perdido no labirinto de portas, corredores e escadas que existem nesta casa de espectáculos. Além disso, em 1896, houve efectivamente um acidente com o lustre da Ópera, que caiu sobre a plateia cheia de espectadores. Tudo isto, misturado com a sua prodigiosa imaginação, deu como resultado uma obra conhecida em todo o mundo. Seria adaptada ao cinema em 1925, na única versão aprovada por Leroux. Muitos filmes foram depois feitos sobre a mesma obra, mas nenhum conseguiu ser fiel à história. Vários outros livros de Gaston Leroux foram também adaptados ao cinema, à rádio e à televisão.
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