EFEMÉRIDE – Miklós Radnóti, um dos mais célebres poetas húngaros, nasceu em Budapeste no dia 5 Maio de 1909. Morreu em Abda, também na Hungria, em 8 de Novembro de 1944.
A mãe e o seu irmão gémeo morreram à nascença, experiência traumatizante que ele viria a contar na sua autobiografia publicada em 1949 “O mês dos Gémeos. Jornal de Infância”. O pai morreu quando ele tinha doze anos
Pertencendo a uma família de intelectuais, entrou na Faculdade de Letras de Szeged, tendo-se licenciado em Húngaro e Francês. A origem judaica e as suas ideias progressistas impossibilitaram-lhe no entanto de arranjar um emprego.
Tomou então contacto com a exploração dos trabalhadores e manteve ligações com o Partido Comunista ilegal sem contudo a ele ter aderido.
Em 1930 publicou a primeira recolha de poemas “Pogány köszöntő”. O seu segundo livro “Canção dos Novos Pastores”, em estilo lírico e bucólico, valeu-lhe um processo em 1931 por atentado ao pudor, tendo sido condenado a oito meses de prisão.
A sua poesia virou-se então para o movimento operário e para a sociologia rural, publicando alguns poemas na revista “Szép Szó ”, pertencente ao grupo literário “Os Urbanos”.
Antifascista, foi particularmente elogiado pelo seu livro “Marcha, Condenado à Morte!”, com o qual ganhou o Prémio Baumgarten.
Mobilizado para o “Serviço de Trabalho dos Judeus”, Miklós foi fuzilado pelos SS quando os alemães se retiraram em Novembro de 1944. Os seus últimos poemas ficaram-lhe nas algibeiras até à exumação do cadáver efectuada em 1946. Foram publicados nesse mesmo ano sob o título “Céu com nuvens”.
Morreu por ser judeu, apesar de ter seguido a via católica, por influência de um professor da universidade, igualmente poeta, tendo-se mesmo convertido ao cristianismo em 1943.
Miklós Radnóti traduziu para a língua húngara vários poemas dos escritores franceses Guillaume Apollinaire e Jean de La Fontaine.
A mãe e o seu irmão gémeo morreram à nascença, experiência traumatizante que ele viria a contar na sua autobiografia publicada em 1949 “O mês dos Gémeos. Jornal de Infância”. O pai morreu quando ele tinha doze anos
Pertencendo a uma família de intelectuais, entrou na Faculdade de Letras de Szeged, tendo-se licenciado em Húngaro e Francês. A origem judaica e as suas ideias progressistas impossibilitaram-lhe no entanto de arranjar um emprego.
Tomou então contacto com a exploração dos trabalhadores e manteve ligações com o Partido Comunista ilegal sem contudo a ele ter aderido.
Em 1930 publicou a primeira recolha de poemas “Pogány köszöntő”. O seu segundo livro “Canção dos Novos Pastores”, em estilo lírico e bucólico, valeu-lhe um processo em 1931 por atentado ao pudor, tendo sido condenado a oito meses de prisão.
A sua poesia virou-se então para o movimento operário e para a sociologia rural, publicando alguns poemas na revista “Szép Szó ”, pertencente ao grupo literário “Os Urbanos”.
Antifascista, foi particularmente elogiado pelo seu livro “Marcha, Condenado à Morte!”, com o qual ganhou o Prémio Baumgarten.
Mobilizado para o “Serviço de Trabalho dos Judeus”, Miklós foi fuzilado pelos SS quando os alemães se retiraram em Novembro de 1944. Os seus últimos poemas ficaram-lhe nas algibeiras até à exumação do cadáver efectuada em 1946. Foram publicados nesse mesmo ano sob o título “Céu com nuvens”.
Morreu por ser judeu, apesar de ter seguido a via católica, por influência de um professor da universidade, igualmente poeta, tendo-se mesmo convertido ao cristianismo em 1943.
Miklós Radnóti traduziu para a língua húngara vários poemas dos escritores franceses Guillaume Apollinaire e Jean de La Fontaine.
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