sexta-feira, 23 de maio de 2008

Uma lágrima pela Gatuska, que nos fez companhia durante mais de dez anos. Deitada sobre mim, olhos nos olhos… um derradeiro estertor e apagou-se sem um queixume, eram oito da manhã. Foi enterrada nas traseiras do nosso prédio, embrulhada numa camisola do seu dono e com uma rosa entre as patinhas dianteiras. Não é feio um homem chorar. Será feio, sim, não gostar dos animais.


Vendo a Gatuska partir,
Senti desabar o Mundo,
Ânsias de também ir
Num sono muito profundo.

G. de S.

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