EFEMÉRIDE – Alton Glenn Miller, major do exército norte-americano, compositor e maestro de música de jazz e de dança, nasceu em Clarinda, Iowa, no dia 1 de Março de 1904. Desapareceu, provavelmente no Canal da Mancha, em 15 de Dezembro de 1944.
Começou a trocar trombone aos onze anos. Após ter estudado na Universidade de Colorado, Miller transformou-se - em 1924 - num trombonista profissional, na banda de Ben Pollack. Por volta de 1930, já era um reconhecido músico independente de Nova Iorque. Mais tarde dedicou-se a organizar orquestras ligeiras masculinas. Depois de ter tentado infrutiferamente formar a sua própria orquestra em 1937, acabou por o conseguir no ano seguinte. Participou em centenas de emissões radiofónicas e gravou numerosos discos, que apareceram nos “tops das vendas” entre 1939 e 1942. Ingressou no exército durante a 2.ª Guerra Mundial e foi director da banda da força aérea do exército dos Estados Unidos na Europa, dando mais de 800 concertos.
Em 1944, a orquestra encontrava-se baseada em Londres. Ao voar de Inglaterra para Paris num pequeno avião, desapareceu no meio do nevoeiro, não tendo os corpos nem os destroços sido avistados ou recuperados. Segundo alguns, o avião teria sido atingido por uma bomba largada por um avião aliado que regressava de um raid sobre a Alemanha. Segundo outros, ele teria ido refazer a sua vida noutra parte do mundo, o que não parece muito provável.
Os triunfos de Miller, sobretudo na música de dança, baseavam-se em orquestrações “doces”, executadas meticulosamente. Entrou em dois filmes realizados em Hollywood, que contribuíram para lhe aumentar a reputação. Algumas das suas composições ainda são célebres na actualidade. Já depois da sua morte, em 1953, foi feito um filme biográfico (“A história de Glenn Miller”), protagonizado por James Stewart.
A “Orquestra de Glenn Miller” continuou a existir após o seu desaparecimento e, hoje, há pelo menos três formações com o seu nome: uma americana (a “oficial”), uma inglesa e uma alemã.
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