EFEMÉRIDE – Luís Villas-Boas, um dos principais divulgadores do jazz em Portugal, nasceu em Lisboa no dia 26 de Março de 1924. Faleceu em 10 de Março de 1999, nas vésperas de completar 75 anos.
Foi um dos fundadores do primeiro clube de jazz do país, o Hot Clube de Portugal, do qual era o sócio nº 1.
Teve os primeiros contactos com a música norte-americana em 1934, ano em que partiu para a Madeira com o pai, quando este foi ali colocado na base militar.
Em 1945 criou o primeiro programa de rádio dedicado ao jazz, "Hot Club", que duraria até 1969. Nos anos 50 e 60 promoveu diversos espectáculos com artistas internacionais. Em 1971 deu início ao Festival de Jazz de Cascais, juntamente com o promotor do Festival de Jazz de Newport, que duraria até 1988. Organizou também outros festivais em Lisboa, Espinho, Figueira da Foz e no Algarve.
Para além destas actividades, Villas-Boas publicou vários trabalhos na revista de jazz Down Beat, foi produtor musical e apresentou programas de televisão. Trouxe a Portugal músicos como Sidney Bechet, Oscar Peterson, Count Basie, Quincy Jones, Louis Armstrong, Ella Fitzgerald e Duke Ellington.
Profissionalmente trabalhou na companhia de aviação holandesa KLM e destacou-se igualmente como activista e dirigente sindical após a Revolução de 25 de Abril de 1974.
Em sua homenagem, a Câmara Municipal de Cascais criou, em 1996, o "Prémio de Jazz Luís Villas-Boas", para galardoar anualmente um novo talento deste tipo de música.
Foi entretanto publicado o livro “O Jazz Segundo Villas-Boas”, da autoria de João Moreira dos Santos, edição da Assírio & Alvim, prefácio e apresentação do Professor José-Augusto França e posfácio de George Wein (fundador do Newport Jazz Festival). Esta foi a primeira obra sobre aquele que é considerado o "pai do jazz" em Portugal e que, durante mais de quatro décadas, liderou uma verdadeira cruzada em prol deste género musical.
Luís Villas-Boas era ainda um verdadeiro “caça talentos”, sendo o responsável pelo aparecimento de uma notável geração de músicos de jazz.
Deixou um espólio de milhares de discos, livros, cartazes, guiões de programas radiofónicos, bobines de gravação e fotografias, que aguardam utilização numa futura “Casa do Jazz”, associada ao Hot Clube de Portugal.
Foi um dos fundadores do primeiro clube de jazz do país, o Hot Clube de Portugal, do qual era o sócio nº 1.
Teve os primeiros contactos com a música norte-americana em 1934, ano em que partiu para a Madeira com o pai, quando este foi ali colocado na base militar.
Em 1945 criou o primeiro programa de rádio dedicado ao jazz, "Hot Club", que duraria até 1969. Nos anos 50 e 60 promoveu diversos espectáculos com artistas internacionais. Em 1971 deu início ao Festival de Jazz de Cascais, juntamente com o promotor do Festival de Jazz de Newport, que duraria até 1988. Organizou também outros festivais em Lisboa, Espinho, Figueira da Foz e no Algarve.
Para além destas actividades, Villas-Boas publicou vários trabalhos na revista de jazz Down Beat, foi produtor musical e apresentou programas de televisão. Trouxe a Portugal músicos como Sidney Bechet, Oscar Peterson, Count Basie, Quincy Jones, Louis Armstrong, Ella Fitzgerald e Duke Ellington.
Profissionalmente trabalhou na companhia de aviação holandesa KLM e destacou-se igualmente como activista e dirigente sindical após a Revolução de 25 de Abril de 1974.
Em sua homenagem, a Câmara Municipal de Cascais criou, em 1996, o "Prémio de Jazz Luís Villas-Boas", para galardoar anualmente um novo talento deste tipo de música.
Foi entretanto publicado o livro “O Jazz Segundo Villas-Boas”, da autoria de João Moreira dos Santos, edição da Assírio & Alvim, prefácio e apresentação do Professor José-Augusto França e posfácio de George Wein (fundador do Newport Jazz Festival). Esta foi a primeira obra sobre aquele que é considerado o "pai do jazz" em Portugal e que, durante mais de quatro décadas, liderou uma verdadeira cruzada em prol deste género musical.
Luís Villas-Boas era ainda um verdadeiro “caça talentos”, sendo o responsável pelo aparecimento de uma notável geração de músicos de jazz.
Deixou um espólio de milhares de discos, livros, cartazes, guiões de programas radiofónicos, bobines de gravação e fotografias, que aguardam utilização numa futura “Casa do Jazz”, associada ao Hot Clube de Portugal.
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